Seja bem-vindo(a) a faixa escondida de Janeiro! Decidi que publicarei uma vez por mês uma música minha por aqui, como forma de me motivar até, tenho tantas canções escritas, e agora quero mostrar todas para vocês!
E sim, feliz ano novo!!!
Sobre "Em meu palco" eu escrevi recentemente, no dia 01 de dezembro de 2024 e não foi uma música que surgiu do nada, simplesmente foi um dos momentos que sentei para escrever em meu diário mas estava tão cansada de só escrever pensamentos, que decidi colocar todos aqueles sentimentos em formato de arte, pra variar, eu já estava pensando nisso já tinha alguns dias. E foi ai que surgiu, na verdade no começo eu iria fazer em inglês mas acabei desistindo porque consigo me expressar melhor poeticamente em meu próprio idioma nativo. E também eu não queria me esconder no inglês e inventar uma história por cima de uma emoção minha, gostaria de ser verdadeira.
Esperei basicamente um ano inteirinho para publicar essa canção! Na verdade, essa cancão está guardada já tem anos!! Desde 2018 que escrevi mas não conseguia finalizar pois as vezes preciso sentir para poder passar isso na composição e até pensar em alguma melodia legal, e com isso fiquei postergando pois nunca tinha uma ideia para a segunda parte e também não me sentia apaixonada para escrever uma canção de amor, ainda mais natalina! kkkk
Sempre achei muito bonitinho a ideia de ter um amor no natal, de ter encontrado alguém importante e vivenciar o clima natalino juntos com muito amor, para mim deixa tudo mais brilhante e cheio de magia. Me perguntava como seria viver esse amor, então escrevi.
Espero que gostem, mas caso não se agradem tá tudo bem também! 😙🤭
Prefere ouvir o conteúdo? Escute abaixo a audiodescrição:
...em breve estará disponível
Normalmente sou o tipo de leitora que fica
antenada nos lançamentos e quando entro em uma livraria já tenho a intenção de
comprar determinado livro, fico a procura dele e somente dou uma “passada de
olho” nos demais e por fim vou embora. Porém, como esse ano eu fiquei por fora
de tudo e não estava lendo quase nada, queria arranjar algum jeito de trazer de
volta a sensação de encontrar um livro legal e querer ler, como acontecia
quando era criança.
E claro, o primeiro que me chamou atenção foi
Chibineko:
O restaurante das memórias inesquecíveis, fiquei rodando a livraria
toda com meu pai e com o livro no braço esperando que algum outro pudesse substituí-lo,
o que não aconteceu! Quase que pegava um romance chamado Playlist para um final feliz, mas pensei melhor e voltei atrás. Não
estou mais para romances.
Mas enfim, vamos logo saber sobre o que esse
livro trata?
Ficha técnica:
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Sinopse:
Bem-vindo ao Restaurante Chibineko.
Aqui, enquanto se desfruta de uma refeição especial, uma pessoa falecida pode voltar para um último encontro.
É uma manhã ensolarada quando a jovem Kotoko visita a pequena cidade à beira-mar. Seguindo um caminho de conchas brancas ela chega ao Chibineko.
Ainda se recuperando da morte repentina do irmão, Kotoko está decidida a acreditar no impossível.
Sentando-se no restaurante comandado por Kai e pelo esperto gatinho Chibi, ela hesita, pensando em como foi tola de esperar um milagre.
Mas só até começar a comer...
Neste livro terno e acolhedor, a vida de Kotoko se entrelaça sutilmente com a de outros personagens, todos lidando com o luto – um garotinho que perdeu seu primeiro amor, um velho fazendeiro que se prepara para se juntar à esposa, um jovem que perdeu a mãe e precisa aprender a seguir sem ela.
Autor: Yuta Takahashi
Editora: Arqueiro
Ano: 2024
Número de páginas: 176
Gênero: healing fiction
Estrutura do livro: dividido em 4 capítulos
Crítica:
─────⋆⋆✦⋅✩⋅✦⋆⋆─────
Estou contente que o gênero “Healing Fiction” está em crescimento
aqui no Brasil, e muitas editoras estão constantemente lançando livros que
apresentam esse estilo de narrativa. Como é o caso de Chibineko que
originalmente foi publicado em 2010 e somente em Novembro de 2024 que foi
traduzido para o Brasil pela Editora Arqueiro!
Esse é um gênero que eu já gostava só que nem
sabia que existia um nome para isso!
Agora o que me diriam se pudesse ir a um
restaurante, ter uma refeição afetiva e de repente haver uma oportunidade, em
poucos minutos, de uma última conversa com seu ente querido? Como se sentiria?
O que falaria para essa pessoa? Bom, essa é a proposta do livro.
O escritor Yuta Takahashi convida seus
leitores a uma jornada de reflexão, autoconhecimento, perda, sentimento de
vazio, luto incessante, sonhos e também recomeços. Apesar de trazer em seu entorno
aspectos da morte e como lidar com esses sentimentos, é uma leitura confortável
e agradável, com certeza em alguns momentos vamos nos identificar com os
personagens seja na maneira de se sentir culpado pelo que aconteceu, por querer
desistir de tudo e não ter vontade de viver, pela tristeza constante e dor que
permanecem no coração, bem como a ideia de que o mundo continua girando e temos
que retornar para os afazeres da vida, como se nada tivesse acontecido, mas sim
aconteceu.
Admito que busquei nesse livro um conforto
para o meu coração, pois nesse ano vivenciei o luto indiretamente e
diretamente, e não foi fácil lidar, diretamente na família, indiretamente relacionado
com amigos, colegas e até na música. A verdade que a cada mês que passava era
uma notícia triste, e me questionei muito a respeito sobre a vida e como tentar
aprender a lidar com esses sentimentos que de princípio bloqueava e aprisionava,
para então libertá-los e chorar o máximo que devia. E é assim, não é?
Essa resenha é mais pela experiência que tive
com o livro do que exatamente da história, o que eu não posso dizer muito.
Apresenta 4 capítulos, e personagens que ao longo do enredo perdem alguém e são
recomendados a irem ao restaurante, a narrativa é fluida e curta, pode até te
deixar com fome pelas descrições das refeições e o menu de como fazer as
comidas. A mensagem do livro tem como foco o processo de lidar com a dor, ser
paciente consigo mesmo, e acima de tudo estar aberto a novos recomeços da vida
e a continuar sonhando, não só por você mas pela pessoa amada que se foi também.
É saber que ela estará ali vivendo em seu coração. E isso é muito bonito.
Mas é claro que esse livro tem alguns
gatilhos, se você não se sente à vontade com a temática do luto, por favor não
leia. Só faça a leitura se realmente estiver ok com isso.
Concluindo por aqui, Chibineko é uma leitura
agradável e de conforto para o coração, é fácil de ler, seus capítulos são
curtos, a narrativa é bem fluida e ainda pude conhecer um pouco da cultura japonesa e sua culinária. De fato não encontrei nenhum ponto negativo
em seu enredo. Não foi meu livro favorito, mas foi uma leitura simples e
aconchegante. Recomendo.
Frases:
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“Com ele, Kotoko, se sentia à vontade para
ficar em silêncio.”
“Só se vive uma vez, e não quero ter
arrependimentos no futuro”
“Ele sempre esteve ao seu lado. Sempre a
ajudou quando ela mais precisava. Dava forças a ela para que não chorasse.”
“Mesmo quando alguém desaparece, o mundo
continua a girar. O tempo não para.”
“Você foi meu primeiro amor!... É incrível
gostar de alguém e ser correspondido, não é?”
“Quanto maior o sonho que se tem, mais as
pessoas o chamam de impossível.”
“Porque ela é seu primeiro amor. E o primeiro
amor é inesquecível.”
“A passagem do tempo é cruel, confina tudo ao
passado. Mas o tempo também cura feridas.”
“A vida separa as pessoas, não tem jeito.
Despedidas sempre acontecem.”
“É melhor agir do que se arrepender depois.”
“Estranhamente, porém, não sente medo. Com
Kai ao seu lado, não há por que temer. Só por estarem juntos já se sente
segura. Pensa até que poderia continuar andando assim para sempre.”
“Com você eu posso passar a vida sempre
sorridente. Eu também amo você, Yoshio.”
“Fui feliz vivendo com você. Pude sorrir o
tempo todo. Obrigada de coração. Obrigada por gostar de mim... Eu também amo
você. Sou apaixonada por você, Yoshio.”
“As pessoas conseguem sorrir mesmo tristes. É
justamente isso, essa capacidade de sorrir para alguém, que nos torna humanos.”
“Ela sempre sorri quando vem ao restaurante.
Mesmo quando está triste, no fim se sente feliz e confiante.”
Confira meu primeiro contato com o livro e comentários finais em video:
Espero que tenham gostado da resenha, se já leu ou se interessou pelo livro, me conta nos comentários! vejo vocês no próximo post!
Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! 💙
Não sei vocês mas já faz um bom tempo que não
assisto doramas, em especial os coreanos, a razão é que simplesmente as
histórias não me agradavam mais então comecei a dar uma chance para as séries
da Tailândia e agora eu estou totalmente apaixonada pelos lançamentos de GL
(Girls Love), após assistir GAP The Series!
Desde então, fiquei procurando algum que me
chamasse atenção, tanto no trailer quanto na sinopse, e encontrei Reverse 4
You, que apresentava uma proposta de viagem no tempo e alma gêmea. Foi amor à
primeira vista! Fiquei meses esperando para estrear!!
Porém... antes de começar a contar sobre o
que achei, vamos ver a ficha técnica?
Ficha técnica:
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Sinopse: Duas irmãs, uma que prevê o futuro e a outra que controla o tempo, voltam ao passado e tentam mudar o destino para salvar um amor condenado à tragédia.
Gênero: fantasia, romance, juventude
Emissora: Netflix
Ano de produção: 2024
Onde assistir: Netflix
Episódios: 8
Trailer:
Crítica:
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Reverse 4 You veio com um grande potencial para
ser explorado, baseado em uma novel feita por Zezeho, a história apresenta uma
mescla de gêneros com romance, viagem no tempo, ação, suspense e drama! O
enredo é tão envolvente que não há momento para ficar no tédio, a cada final dos
episódios acontecia algum plot twist para prender o telespectador.
E ao comentar sobre o romance, que é o ponto
principal, eu gostei bastante da química do casal, eram muito fofas juntas e as
cenas de amor foram como borboletas no estômago, mas senti que a atuação foi
fraca e em alguns momentos não foi tão convincente.
Alguns outros pontos positivos para mim e que
gostei foi a fotografia que é admirável e a produção com uma qualidade muito
boa das demais. Além disso, gostei da história geral tanto do romance quanto da
trama principal que rodeava os personagens, foi realmente instigante, ademais a
mensagem rápida no final sobre não girar em torno da alma gêmea e sim as duas
orbitarem uma ao lado da outra (? Acho que é isso) foi bonita.
A mensagem final é que, no início a
protagonista sempre dizia que girava em torno da sua alma gêmea Four, que ela
era como a lua que ficava girando ao redor da Four seu grande amor, mas nos
episódios finais, a personagem principal Jattawa muda de perspectiva com um
toque de amor próprio e independência de que vivia para ela mesma entretanto,
tinha ao seu lado seu amor, não era como se precisasse com urgência da Four,
mas que quisesse ela presente, cada uma vivendo suas vidas para elas mesmas e
ao mesmo tempo se amando, não renunciando o próprio amor. Não sei se deu para
entender, mas foi isso que compreendi, porém claro que poderia ser mais desenvolvido
essa mensagem ao longo dos episódios.
Agora em relação aos pontos negativos, o que
foi o principal para mim e que fez com que o drama perdesse um pouco o brilho
foi a pouca quantidade de episódios para uma história tão complexa quanto esta!
A meu ver Reverse 4 You deveria ter ao menos 12 ou 16 episódios para que assim
contemplasse de forma decente todo o enredo, construindo e desenvolvendo de
forma mais expansiva os personagens e suas tramas. No final a cada episódio que
passava, a série ficava em um ritmo rápido e soluções apareciam facilmente sem
muitas deixas.
Por conta disso, houveram poucos momentos de
romance, o que me deixou bem chateada! O início caminhava bem mas a partir do
momento que as meninas ficam juntas, acontece um pulo no tempo e já ficam
casadas! Não pude apreciar nem o momento de romance com o namoro.
A verdade é que, eu até entendo e passo pano
para a história, por conta do orçamento e dos GL começando a terem mais alcance
agora, então fica difícil fazer algo mais elaborado. Mas não vou deixar de
contar que fiquei decepcionada com o final, a trama da história é cheia de
vertentes e aborda muitas temáticas o que precisaria de mais duração e mais
episódios para contemplar, elementos como vilões foram facilmente resolvidos,
pontos da viagem no tempo para salvar a amada e a irmã Vivi também foram
rápidos e isso atrapalhou um pouco a experiência. Mas fora isso, eu simplesmente
amei a proposta!
Para finalizar, Reverse 4 You, trouxe uma
inovação para mim em relação aos GL, apesar de ser nova na área já percebi como
as coisas estão caminhando, eu sinceramente gostei muito desse plot de viagem
no tempo somente em 10 minutos e encontrar o amor da sua vida. Recomendo para
quem gosta de romances e fantasia!
OST:
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Espero que tenham gostado da resenha, se já assistiu conta nos comentários o que achou e não se esqueça de seguir o blog pelas redes sociais.
Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! ❤️
Hora de dizer adeus para você Fragile Heart, que temporariamente foi Window Of My Eyes... Segurei essa música por muito tempo, de todas as canções que escrevi desde os meus 11 anos, essa foi a primeira que deixei toda a minha vulnerabilidade tomar conta de mim, tudo o que sentia dentro do meu coração, que ficou guardado e o deixou tão frágil veio a tona com a letra e melodia.
Não me recordo bem mas creio que tive a ideia em 2021, porém não conseguia terminar a segunda parte da música então deixei largado no meu bloco de notas do celular, até que eu encontrei ano passado (2023) e Deus me fez retornar a escrita, como se fosse um "processo de cura". Depois tentei fazer alguma coisa diferente que nem sei direito na composição (teclado), tentei, e tentei, tentei várias vezes, e o resultado ficou do jeito que vocês irão ouvir ai embaixo!
Uma hora fico boa, o inicio sempre fica muito ruim, e que bom que tô sendo péssima nisso agora, imagina se eu começasse super bem? Seria estranho de fato! kkkk aprendendo aos poucos e na prática, me aguardem no futuro.
Sobre a música:
Fragile Heart, é uma música como o próprio nome diz, frágil e sensível, você tem que tomar muito cuidado para não quebrá-lo. Eu comento sobre os problemas na minha vida que estavam sempre se repetindo, como um ciclo vicioso, abordo também da minha relação com a música, meus sonhos, a falta de esperança e meu encontro com Deus.
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