Resenha | Fazendo Meu Filme 1

18 outubro 2021


Sonhadores! Como estão?

Eu estou ótima após terminar agorinha minha releitura de Fazendo Meu Filme 1! E pude recordar de muitas coisas principalmente as razões pelas quais esse livro se tornou o meu favorito :)

Sim!! Eu esqueci completamente o enredo das quatro obras, o que honestamente não me deixou nem um pouco triste, pois pude ter o privilégio de reler como se fosse à primeira vez kkkk (e foi maravilhoso).

E agora vou compartilhar um pouco com vocês dessa experiência, então vamos nessa?




Ficha técnica:
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Sinopse: Fazendo meu filme é um livro encantador, daqueles que lemos compulsivamente e, quando terminamos, sentimos saudade. Não há como não se envolver com Fani, suas descobertas e seus anseios, típicos da adolescência. Uma história bem-humorada e divertida que conquista o leitor a cada página. Seja a relação com a família, consigo mesma e com o mundo; seja a convivência com as amigas, na escola e nas festas; seja a relação com seu melhor amigo e confidente. Tudo muda na vida de Estefânia quando surge a oportunidade de fazer um intercâmbio e morar um ano em outro país. As reveladoras conversas por telefone ou MSN e os constantes bilhetinhos durante a aula passam a ter outro assunto: a viagem que se aproxima. É sobre isto que trata este livro: o fascinante universo de uma menina cheia de expectativas, que vive a dúvida entre continuar sua rotina, com seus amigos, familiares, estudos e seu inesperado novo amor, ou se aventurar em outro país e mergulhar num mundo cheio de novas possibilidades. As melhores cenas da vida de Fani podem ainda estar por vir…

Autora: Paula Pimenta

Editora: Gutenberg

Ano: 2009

Número de páginas: 331

Gênero: romance, juventude, amizade

Estrutura do livro: dividido em 55 capítulos


Crítica:
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Como é difícil ter uma visão crítica de um livro que você tem um apego emocional imenso! Tudo passa despercebido e enfim a história se torna linda e maravilhosa. Escrevo isso agora porque antes de fazer essa resenha com afinco eu dei uma respirada e percebi que precisava pensar um pouco mais e não levar esse post apenas para o sentimental. Tentar mesmo poder enxergar os pontos valiosos e desastrosos da história.

Em relação a isso, eu anotei alguns pontos que gostaria de compartilhar com vocês sobre essa experiência de releitura. A primeira coisa que quero abordar e que antes, por ser muito nova, não tinha reparado é a ausência da representatividade seja na orientação sexual ou no contexto racial. E quando vi um pouco do elenco, da adaptação do livro, as coisas ficaram mais evidentes para mim. Espero que nos próximos livros da Paula, ela possa abordar mais questões assim.



Em segmento a isto, teve um fator que me incomodou um pouco e que poderia ter sido mais trabalhado, talvez? Não sei, mas para mim, parecia que faltou algo, como deixar passar algo do tipo? E deixar assim sem solução? Que é o caso da cena em que a Fani e a Natália (eu acho) vão para um show e acontece tipo um assédio, mas por ter outro conflito em cima envolvendo a personagem secundária, as coisas foram deixadas por si. O que não gostei muito.

Em terceiro lugar, tem uma problemática tãooo inexplicável que fiquei “Não acredito nisso” que é a da Fani estar loucamente apaixonada pelo PROFESSOR, tá ok, tudo bem, porém ela investe nisso e o pior de tudo é saber que no final ELE queria TRAIR a esposa para ficar com a ALUNA. Essa foi, com certeza, a gota d’água, eu fiquei pensando “O que está acontecendo aqui gente?”.  

E para finalizar essa sessão de pontos que observei e não gostei... Eu fiquei questionando as razões e motivos para a personagem Vanessa ser daquela maneira, pensava que pelo menos no final do livro explicaria os motivos para isso, mas tudo que vi em relação a ela eram fatores superficiais que não creditavam muita coisa, e olha que ela é uma personagem que tem destaque no livro. Outra coisa também mas que não é muito relevante assim é da Fani ser chorona e dramática demais, parecia que qualquer coisa que acontecia ela já inventava um drama kkkkk.

“Eu não estava mais chorando, mas não sei o que acontece comigo que sempre que alguém fala que eu estou fazendo ou sentindo alguma coisa – mesmo que eu não esteja – aquela coisa vem.”

Em contrapartida, os pontos positivos do livro me ganharam (Novidade! Eu falo assim até parece que a história é ruim kkkk, mas NÃO É!!) e vou contar um pouco para vocês do que anotei.

Bom, como todos já sabem, a escrita é super fluída e acho que a Paula Pimenta tem essa habilidade de fazer com que uma história simples te surpreenda, deixando você cada vez mais curioso sobre os personagens e o que vai acontecer em seguida. Isso para mim é bem interessante! Além de que para um primeiro livro, a autora conseguiu introduzir bem os personagens e a trama principal do enredo. Então, quando você termina, fica com aquelas perguntas na cabeça de como vai ser o intercâmbio, o relacionamento com o Leo, se a Fani vai conseguir realizar o sonhos, e entre outros... O que dá uma abertura para o próximo livro e maior desenvolvimento do plot e do romance.



Algo que gostei de paixão neste livro, foi o jeito único dos personagens em relação aos seus hobbies e paixões. Como por exemplo, da Fani em amar filmes e colecionar DVDs e do Leo em amar música e ter vários CDs que o mesmo faz. Eu achei bem legal isso, principalmente o presente que o Leo deu para a Fani, o cd com as músicas de amor.

Enfim... O romance é fofo e cheio de reviravoltas, é envolvente e divertido ver aos poucos essa amizade se transformar em um amor. Para quem gosta de romances, esse livro é uma boa aposta, pois é leve e tem uma leitura rápida e fácil. E não precisa nem perguntar né, é claro que irei sair recomendando Fazendo Meu Filme para todo mundo! Kkkk

P.s. Quem viu meus primeiros comentários no Skoob (pequena resenha logo depois de terminar a leitura) vai perceber de cara a diferença entre essa resenha do blog para a do aplicativo. Lá eu estava pura emoção e sim eu chorei quando terminei de ler, meu irmão perguntou o que eu tinha, mas nem me levou a sério quando respondi que era por causa do livro kkkkkkk.


Frases:
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“Prefiro sinceramente ficar no meu quarto, meu castelinho encantado, com meus livros, DVDs, computador.”

“Eu não estava mais chorando, mas não sei o que acontece comigo que sempre que alguém fala que eu estou fazendo ou sentindo alguma coisa – mesmo que eu não esteja – aquela coisa vem.”

“Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa... Espero que você não encha o saco de ter que ser eternamente responsável por mim!”

“Não sei como serão meus próximos capítulos, mas posso imaginá-los e tentar vive-los o mais fielmente possível ao roteiro que eu mesma vou criar.”



Espero que tenham gostado da resenha, vejo vocês no próximo post!  

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Resenha | Squid Game

11 outubro 2021


Isso definitivamente é algo surpreendente e que nunca imaginei que aconteceria de verdade. Um dorama ficar no TOP10 na Netflix por semanas e se tornar tão famoso para até criarem uma música kkk.

E só queria dizer que estava aqui no mundo da dramaland desde quando tudo era mato kkkkkkk. Brincadeiras à parte. Hoje irei comentar sobre Squid Game, também conhecido por Round 6 aqui no Brasil, um drama de sobrevivência na qual tudo é baseado no dinheiro, trazendo consigo algumas críticas por trás das cenas e que me lembrou muito da política de “pão e circo” em Roma.

Então, chega de conversa e vamos logo saber sobre essa série?



Ficha técnica:
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Sinopse: Depois de um empreendimento fracassado, o chofer cheio de dívidas Seong Gi Hun vive sua vida jogando fora o dinheiro que rouba de sua mãe idosa enquanto falha em sustentar ela e sua filha distante. Quando sua vida finalmente atinge o fundo do poço, ele recebe uma oferta irresistível que lhe promete um prêmio de ₩ 45,6 bilhões em troca de ganhar os jogos infantis tradicionais coreanos contra 455 outros jogadores, entre eles seu amigo de infância Cho Sang Woo. Começando os jogos, os participantes logo aprendem das consequências mortais que vêm com a derrota.

Gênero: ação, thriller, mistério, drama
Emissora: Netflix

Ano de produção: 2021
Episódios: 9
Onde assistir: Netflix, Magic Drama Fansubs

Trailer: 



Crítica:
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No inicio, eu nem tinha pensado em ver Squid Game, mas quando vi que muitas pessoas fora do “mundo dos doramas” começaram a comentar sobre, juntando com as redes sociais a mil só falavam disso, eu decidi assistir e tirar minhas próprias conclusões, desviando o máximo possível dos spoilers.



Bom, primeiro é que como uma pessoa que vê muitos doramas há muito tempo, eu sinceramente não entendi esse hype todo que teve com Round 6, não achei ele maravilhoso mas também não é ruim. É um drama com uma boa produção, atores incríveis e uma história que trás uma crítica sobre os valores sociais como a desigualdade social, pobreza, capitalismo e questôes da importância familiar na vida dos indivíduos, a dura realidade dos norte-coreanos, e entre outros. Além de trazer um tipo de entretenimento na qual o pobre é o produto e não um ser humano, o que remete muito ao “pão e circo”.




A história não é muito meu estilo, mas sua ideia principal de sobrevivência dentro de um jogo me lembrou bastante de outro drama chamado Alice in The Bordeland, que por sinal recomendo, é muito bom! Posso até dizer que é melhor que Squid Game, apesar das suas diferenças.

De certa forma, por incrível que pareça, algo me surpreendeu durante algumas cenas do k-drama. Sim, as cenas explícitas. Até onde eu sei, depois de muitos doramas vistos antes, cenas deste tipo não são comuns de aparecer, apenas em filmes. Por isso que, sempre vi doramas e filmes coreanos como um divisor, nos filmes apresentam maior liberdade já nos dramas são mais leves. Possa ser que por ser original da Netflix, isso tenha mudado? Mas enfim, isso foi o que me deixou chocada.



E por último, o final não foi tão agradável assim e deixou algumas questões abertas como o caso do irmão do policial que não teve nenhuma justificativa e deixarem um plot incrível desses ir por água abaixo, bem como explicações mais concretas de como começou os jogos... Apesar disso, eu não sei se seria uma boa ideia ter 2° temporada, já que normalmente doramas só tem uma, e como todos SPOILER os personagens morreram, continuar depois só com o protagonista ficaria estranho, na minha visão, e teria até chances de ficar ruim.



P.s. sobre o segredo do velhinho no final, não me surpreendeu, desconfiei dele desde o inicio, tinha cenas que deixava nítido algo diferente acontecendo em relação a ele e depois que recebi o spoiler vi que estava certa ai não teve mais graça kkkk.

P.s.2 e o que foi aquilo do protagonista depois de um ano desistir de novo de ver a filha?? Sei que ele possivelmente ficou com traumas e tal mas ele ainda tinha a família dele, e voltar para se vingar seria ainda pior.


Ost:
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Espero que tenham gostado da resenha, se já assistiu conte nos comentários o que achou e não se esqueça de seguir o blog pelas redes sociais. Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! ❤️ 
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