Estou de volta com mais um post sobre livros! Eu comecei
a ler Amor em Manhanttan bem no início de Março, e escolhi ele porque estava
afim de ler um livro de romance para aquecer meu coração kkkk.
Só que nesse tempo aconteceu muita coisa durante minha
leitura e minhas impressões foram mudando. Acho que em boa parte, a culpa por
eu ter demorado tanto para terminar, foi por causa das aulas na faculdade e também
pelo fato de não ter me identificado muito com a história e personagens.
Mas enfim, isso vou comentar mais pra frente. Vamos
primeiro conhecer o livro?
Primeiramente tenho que esclarecer que, é até engraçado
pensar nisso, minhas impressões e expectativas sobre a história foram
TOTALMENTE diferentes do que realmente era o livro kkkk.
Quando fui comprar ele, li a sinopse e achei a capa muito
bonita e pensei ‘ah vai ser aquele romance mamão com açúcar bem fofo’.
Entretanto, imaginei erradíssimo pois é aquele chick-lit com cenas bem quentes e
com a protagonista simplesmente deitando pro homem. Ai gente... fiquei
decepcionada kkkk Para quem já acompanha o blog sabe que não gosto muito desse
tipo de leitura e ai deu no que deu, questão de gosto mesmo.
→ Só para dar um
pequeno aviso aqui, isso foi a minha experiência de leitura! Vi muita
gente dizendo que gostou, então não tenham como base meus comentários, é legal
tirar sua própria conclusão e compartilhem comigo também o que acharam!
Amor em Manhattan,
já começa com uma explosão de diálogos entre as melhores amigas Pagie, Frankie
e Eva e para ser sincera eu fiquei bem confusa para saber quem participava da
conversa e sobre quem seria a protagonista que daria vida a história.
O enredo demora bastante para realmente tomar seu
ponta-pé e mostrar o verdadeiro significado do livro, ou seja, a história vai
de forma lenta e enrola muito, porém como a escrita da autora é bem fácil de
ler, a coisa fluiu bem. Mesmo que tenha capítulos longos demais.
Um ponto bem legal do livro, é a demonstração de primeira
da importância da amizade entre as personagens principais. Mas em contraste a
isso, há muitos comentários machistas e sem noção que me chatearam bastante.
E já que estamos falando da protagonista, eu
particularmente não consegui me identificar com ela, o único aspecto
característico que gostei foi que ela é toda organizada, mas fora isso... Ela
não foi cativante e se mostrava insegura em boa parte da história, com aquela
mesma conversa de que Jake não a via como mulher, que queria ficar com Jake,
que ele era um malandro que ficava com todas as mulheres menos com ela, que já se
humilhou por ele, e Jake aqui e Jake lá. Misericórdia! Eu já não aguentava mais
essa personagem se pondo para baixo só para ficar com um homem. Pagie a todo
tempo endeusava o cara!
E com ele não é diferente, o personagem Jake fica na
mesma ladainha de querer proteger a Pagie dele, por ter medo do amor, por não
querer magoar ela, afff. Não aguentava mais isso não. Foi o livro inteirinho
assim!! Nesse constante ciclo que não terminava nunca, quer dizer, terminou sim
bem no último capítulo kkkk.
O que quero dizer é que a narrativa foi maçante e
consequentemente ficou chato. O romance que é o ponto alto não foi lá essas
coisas. Apesar dos protagonistas terem tido um passado e trauma bem
desenvolvido, com o Jake sendo órfão e a Pagie ter tido problemas de saúde, a
junção deles dois para um relacionamento no desenvolvimento do livro não
funcionou muito bem, a meu ver.
No entanto, a história é bem leve e tem aquele toque de
filmes sessão da tarde, sabe? E fiquei me perguntando como seria se adaptassem
esse livro para um filme.
A autora aborda alguns elementos bem legais sobre a
questão da liberdade e correr riscos, de sair da zona de conforto e se desafiar
mais. Isso é demonstrado pela protagonista que se sentia presa e constantemente
protegida pelas pessoas ao seu redor, sem ter o poder de escolher o rumo para
sua vida, em poder escolher o que fazer, e aí vem a necessidade de se libertar
de tudo isso e viver por conta própria. Esse tema da liberdade é constantemente
discutido, assim como o de se arriscar mais, com o Jake mostrando a personagem
principal que ela pode ir além e conquistar o que quiser.
Ainda assim, em relação a ajuda de Jake com a empresa das
meninas Gênio Urbano me fez perceber que as dificuldades da Pagie foram
resolvidas muito facilmente. Sabe quando algo acontece e tudo se resolve de
forma eficiente e rápida só porque é com o personagem principal da história? Foi
assim, eu senti que não explorado isso, pois tudo foi vindo do Jake, ele trouxe
a ideia de montar a empresa, foi ele que deu o nome e foi ele também que deu a
oportunidade e as garotas então fizeram o trabalho.
Em conclusão, Amor em Manhanttan é aquela história com alguns clichês e com um romance adulto, tendo aquele comparativo de ser um filme bem sessão da tarde, pois é leve e não te exige muito. Eu particularmente não gostei, achei superficial demais e muito enrolado e não recomendo. Mas, você claro pode tirar suas próprias conclusões sobre o livro e não esqueça de me contar o que achou!
“Pois o amor, na sua opinião, era a maior loteria do
mundo e o único risco que ele não estava disposto a assumir.”
“Mesmo que uma estrada seja cansativa e esburacada, não
significa que você tenha que parar de caminhar.”
“Fracassar faz parte da vida, Matt. O sucesso não ensina
nada; o fracasso ensina resiliência. Você aprende a se recompor e tentar de
novo.”
“– Você não tem que mudar o mundo inteiro – murmurou Paige
–, apenas uma pequena parte e, às vezes, essas mudanças podem até ser pequenas,
mas não sem importância. Sem as engrenagens a máquina não funciona."
“– Vim
aqui pensando que você me abraçaria, me daria comida e faria eu me sentir
melhor.
– Vou te abraçar e te dar comida, mas a única pessoa que
pode melhorar as coisas é você. No final, somos nós que fazemos nossas próprias
escolhas.”
Postar um comentário
Comente o que você achou da postagem do My Hidden Track