Resenha | Amor em Manhattan

20 abril 2022


Oi pessoal! Como estão?

Estou de volta com mais um post sobre livros! Eu comecei a ler Amor em Manhanttan bem no início de Março, e escolhi ele porque estava afim de ler um livro de romance para aquecer meu coração kkkk.

Só que nesse tempo aconteceu muita coisa durante minha leitura e minhas impressões foram mudando. Acho que em boa parte, a culpa por eu ter demorado tanto para terminar, foi por causa das aulas na faculdade e também pelo fato de não ter me identificado muito com a história e personagens.

Mas enfim, isso vou comentar mais pra frente. Vamos primeiro conhecer o livro?





Ficha técnica:
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Sinopse: Um romance brilhante sobre três amigas que decidem abraçar a vida ― e o amor ― na cidade mais romântica do mundo.Calma, competente e organizada, Paige Walker adora um desafio. Depois de passar a infância em hospitais, ela quer mais do que tudo provar seu valor ― e que lugar poderia ser melhor para começar sua grande aventura do que Nova York?   Só que abrir a própria empresa não é nada comparado a esconder sua paixonite por Jake Romano, o melhor amigo do seu irmão e o solteiro mais cobiçado de Manhattan. E quando Jake faz uma excelente proposta para a empresa de Paige, a química entre eles acaba se tornando incontrolável. Será que é possível convencer o homem que não confia em ninguém a apostar em um felizes para sempre?   O primeiro livro da série Para Nova York, com amor traz um enredo empolgante e divertido, com personagens superando situações inusitadas em busca do seu final feliz.

Autora: Sarah Morgan

Editora: Harlequin Books

Ano: 2016

Número de páginas: 384

Gênero: romance, new adult, chick lit, ficção

Estrutura do livro: dividido em 21 capítulos



Crítica:
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Primeiramente tenho que esclarecer que, é até engraçado pensar nisso, minhas impressões e expectativas sobre a história foram TOTALMENTE diferentes do que realmente era o livro kkkk.

Quando fui comprar ele, li a sinopse e achei a capa muito bonita e pensei ‘ah vai ser aquele romance mamão com açúcar bem fofo’. Entretanto, imaginei erradíssimo pois é aquele chick-lit com cenas bem quentes e com a protagonista simplesmente deitando pro homem. Ai gente... fiquei decepcionada kkkk Para quem já acompanha o blog sabe que não gosto muito desse tipo de leitura e ai deu no que deu, questão de gosto mesmo.

Só para dar um pequeno aviso aqui, isso foi a minha experiência de leitura! Vi muita gente dizendo que gostou, então não tenham como base meus comentários, é legal tirar sua própria conclusão e compartilhem comigo também o que acharam!



Amor em Manhattan, já começa com uma explosão de diálogos entre as melhores amigas Pagie, Frankie e Eva e para ser sincera eu fiquei bem confusa para saber quem participava da conversa e sobre quem seria a protagonista que daria vida a história.

O enredo demora bastante para realmente tomar seu ponta-pé e mostrar o verdadeiro significado do livro, ou seja, a história vai de forma lenta e enrola muito, porém como a escrita da autora é bem fácil de ler, a coisa fluiu bem. Mesmo que tenha capítulos longos demais.

Um ponto bem legal do livro, é a demonstração de primeira da importância da amizade entre as personagens principais. Mas em contraste a isso, há muitos comentários machistas e sem noção que me chatearam bastante.

E já que estamos falando da protagonista, eu particularmente não consegui me identificar com ela, o único aspecto característico que gostei foi que ela é toda organizada, mas fora isso... Ela não foi cativante e se mostrava insegura em boa parte da história, com aquela mesma conversa de que Jake não a via como mulher, que queria ficar com Jake, que ele era um malandro que ficava com todas as mulheres menos com ela, que já se humilhou por ele, e Jake aqui e Jake lá. Misericórdia! Eu já não aguentava mais essa personagem se pondo para baixo só para ficar com um homem. Pagie a todo tempo endeusava o cara!

E com ele não é diferente, o personagem Jake fica na mesma ladainha de querer proteger a Pagie dele, por ter medo do amor, por não querer magoar ela, afff. Não aguentava mais isso não. Foi o livro inteirinho assim!! Nesse constante ciclo que não terminava nunca, quer dizer, terminou sim bem no último capítulo kkkk.

O que quero dizer é que a narrativa foi maçante e consequentemente ficou chato. O romance que é o ponto alto não foi lá essas coisas. Apesar dos protagonistas terem tido um passado e trauma bem desenvolvido, com o Jake sendo órfão e a Pagie ter tido problemas de saúde, a junção deles dois para um relacionamento no desenvolvimento do livro não funcionou muito bem, a meu ver.



No entanto, a história é bem leve e tem aquele toque de filmes sessão da tarde, sabe? E fiquei me perguntando como seria se adaptassem esse livro para um filme.

A autora aborda alguns elementos bem legais sobre a questão da liberdade e correr riscos, de sair da zona de conforto e se desafiar mais. Isso é demonstrado pela protagonista que se sentia presa e constantemente protegida pelas pessoas ao seu redor, sem ter o poder de escolher o rumo para sua vida, em poder escolher o que fazer, e aí vem a necessidade de se libertar de tudo isso e viver por conta própria. Esse tema da liberdade é constantemente discutido, assim como o de se arriscar mais, com o Jake mostrando a personagem principal que ela pode ir além e conquistar o que quiser.

Ainda assim, em relação a ajuda de Jake com a empresa das meninas Gênio Urbano me fez perceber que as dificuldades da Pagie foram resolvidas muito facilmente. Sabe quando algo acontece e tudo se resolve de forma eficiente e rápida só porque é com o personagem principal da história? Foi assim, eu senti que não explorado isso, pois tudo foi vindo do Jake, ele trouxe a ideia de montar a empresa, foi ele que deu o nome e foi ele também que deu a oportunidade e as garotas então fizeram o trabalho.

Em conclusão, Amor em Manhanttan é aquela história com alguns clichês e com um romance adulto, tendo aquele comparativo de ser um filme bem sessão da tarde, pois é leve e não te exige muito. Eu particularmente não gostei, achei superficial demais e muito enrolado e não recomendo. Mas, você claro pode tirar suas próprias conclusões sobre o livro e não esqueça de me contar o que achou!


Frases:
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“Pois o amor, na sua opinião, era a maior loteria do mundo e o único risco que ele não estava disposto a assumir.”


“Mesmo que uma estrada seja cansativa e esburacada, não significa que você tenha que parar de caminhar.”


“Fracassar faz parte da vida, Matt. O sucesso não ensina nada; o fracasso ensina resiliência. Você aprende a se recompor e tentar de novo.”


“– Você não tem que mudar o mundo inteiro – murmurou Paige –, apenas uma pequena parte e, às vezes, essas mudanças podem até ser pequenas, mas não sem importância. Sem as engrenagens a máquina não funciona."


“– Vim aqui pensando que você me abraçaria, me daria comida e faria eu me sentir melhor.

– Vou te abraçar e te dar comida, mas a única pessoa que pode melhorar as coisas é você. No final, somos nós que fazemos nossas próprias escolhas.”




Espero que tenham gostado da resenha, vejo vocês no próximo post!  

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