A proposta da
história é tudo que sempre imaginei! Em descobrir como seria minha vida se
tivesse feito algo diferente ou alguma escolha diferente, e ainda por cima, o
livro traz esse gênero de crescimento pessoal e foco total na personagem, o que
foi o ponto alto para eu me aventurar nessa leitura!
Vocês já leram? Se não, vem conhecer comigo!
Neste lugar entre a vida e a morte, e graças à ajuda de uma velha amiga, Nora pode, finalmente, se mudar para a Austrália, reatar relacionamentos antigos – ou começar outros –, ser uma estrela do rock, uma glaciologista, uma nadadora olímpica... enfim, as opções são infinitas. Mas será que alguma dessas outras vidas é realmente melhor do que a que ela já tem?
Em A Biblioteca da Meia-Noite, Nora Seed se vê exatamente na situação pela qual todos gostaríamos de poder passar: voltar no tempo e desfazer algo de que nos arrependemos. Diante dessa possibilidade, Nora faz um mergulho interior viajando pelos livros da Biblioteca da Meia-Noite até entender o que é verdadeiramente importante na vida e o que faz, de fato, com que ela valha a pena ser vivida.
Começou sua carreira como jornalista mas foi em 2004 que iniciou na escrita de ficção. É considerado pelo The New York Times como “um romancista de grande talento”.
A história é narrada
pela personagem principal Nora, uma garota que durante sua juventude teve
diversas oportunidades para crescer ou como atleta profissional em natação, ou
como cantora em uma banda com o irmão mais velho ou como glaciologista. E
claro, suas escolhas são importantes para moldar seu destino, mas o que ela
realmente queria?
O livro vai mostrar
esse ponto de vista da personagem, em se encontrar e buscar aquilo que seria
sua paixão e que entregaria motivação e felicidade para sua vida. Viajando em
suas diversas vidas paralelas através da Biblioteca a Meia-Noite e descobrindo mais
e mais dela mesma, das suas ações, escolhas e sentimentos.
O livro já começa com uma citação da Sylvia
Plath, repleta
de questionamentos internos, preocupações, sentimentos e medos, que de certa forma descreve muito bem a
narrativa da obra.
E inclusive, pesquisei um pouco sobre a Sylvia (romancista norte-americana) e já quero ler o livro “A redoma de vidro” que tanto ouvir falar!
A
história inicia-se 19 anos atrás, quando Nora está no colegial, especificamente
na biblioteca, o seu lugar favorito, conversando com a bibliotecária Sra. Elm
(que vai aparecer frequentemente nas páginas seguintes) sobre suas preocupações
com o seu futuro, que em resposta a Sra. Elm diz a garota que ela tem uma vida inteira pela frente, com oportunidades, possibilidades
de fazer coisas diferentes e de ser o que quiser. Entretanto, neste momento
acontece algo crucial que acaba sendo o ponto principal para Nora ficar no estado
que vemos quando está adulta.
Essa
obra apresenta muitas coisas e sua ideia é bem interessante. Primeiro que aborda sobre o processo da dor de perder alguém, do arrependimento,
do medo, das preocupações, da depressão, ansiedade, suicídio, expectativas
sobre a vida e assim vai. Segundo que, sua ideia geral em relação a
mostrar uma personagem depressiva, que não tem mais nenhuma paixão e vontade de
viver e apresentar uma ficção de que ela pode ter a chance de entrar em vários
livros (que são suas vidas paralelas) e ter a chance de conhecer os diferentes “eu”
de diferentes escolhas, encontrando o seu
verdadeiro proposito para viver sua vida atual é
realmente fantástico. E por vezes, queria que esse livro tivesse sido lançado
em 2014 e que eu pudesse ler logo que lançasse, porque com certeza me sentiria
acolhida (eu acho).
Se
olhar de um ângulo, é um livro com narrativa pesada e se você passou por alguma
dessas sensações da protagonista Nora, pode ser difícil. Mas a mensagem final é
muito bonita e faz você filosofar um pouco e refletir sobre sua vida, seus
momentos de gratidão, da felicidade em pequenas coisas e nas suas paixões e de
também se tivesse a mesma oportunidade de Nora de viajar entre suas vidas, em
como seria (pensei bastante nesse kkkkk).
Apesar de apresentar essa proposta que me cativou e me chamou bastante a atenção, o livro não foi isso tudo como pensei que fosse. A narrativa logo de início já se tornava muito obvia, e já dava para imaginar como finalizaria aquela história da Nora, o que consequentemente não causou impacto nenhum.
Além
disso, a medida que você lê os capítulos, eles começam a se tornar parecidos,
ou seja acontece ciclos e conflitos
que se repetem frequentemente, com a protagonista Nora, indo para
uma vida e retornando a biblioteca querendo desistir de tudo. O que deixou a
leitura cansativa e desinteressante já na metade dele! A impressão era que
focava mais nas vidas que ela poderia ter do que propriamente a personagem, e
sua personalidade acabou se difundindo e ficando difícil para compreender. As
coisas aconteciam de um modo muito rápido
e as lições de cada capítulo acabavam nem sendo absorvidas, era como
se estivessem jogadas ali na história. Foi decepcionante.
Sobre
a personagem principal, eu senti falta de um desenvolvimento maior, os seus
pensamentos e perspectiva sobre a vida só muda lá para o final, e não aos
poucos. E os personagens secundários
estão ali apenas como plano de fundo, era como se eles existissem só
por causa da Nora e nada mais. Não teve um aprofundamento da Nora, dos
personagens ao redor dela e do porque eles estão ali e são importantes, nem da
relação dela com eles. Foi tudo apagado e bem superficial.
Até
o romance que acontece em algumas páginas do livro não foi explorada
devidamente e um personagem Ash que de início parecia um ponto principal e
importante na narrativa, se torna insignificante.
Já
em relação a Biblioteca que é o ambiente que rodeia a história, foi pouco
desenvolvido e totalmente desperdiçado. Esse que é o lugar crucial que
apresenta tanta trama, mistério e suspense na sinopse vai se mostrar o contrário
em toda a obra. Não explora nos capítulos sobre a tal Sra. Elm da Biblioteca da
Meia-Noite, não entrega um suspense aos poucos nos capítulos sobre como surgiu,
o mistério de existir ali para a Nora e dos outros personagens que a garota
encontra que também ficam viajando entre as vidas. E isso desanimou bastante :/
Logo,
o final da história não foi surpreendente e nem impactante porque a personagem
muda do nada sua perspectiva de vida, escolhendo sua vida normal, mas sem
nenhum outro capítulo explicando o porquê e de como ela estaria vivendo, depois
de tantas preocupações e medo.
Enfim!
Eu tive muuuuitas expectativas para essa obra e infelizmente não gostei, me
decepcionei bastante, é uma pena porque poderia ter sido muito bom. Mas, é claro vocês podem ir ler e tirar suas próprias conclusões e compartilhar comigo aqui!
“Ela queria ter um propósito,
algo que lhe desse uma razão para viver. Mas não tinha nada.”
“Momentos felizes podem se
transformar em dor, com o devido tempo.”
“Às vezes, a única maneira
de aprender é vivendo.”
“Se alguém avança com
confiança, na direção de seus sonhos, e tenta viver a vida que imaginou, há de
deparar com um sucesso inesperado a qualquer momento.”
“Quando você fica muito
tempo num lugar, esquece como o mundo é grande e vasto. Não tem noção da
extensão de suas longitudes e latitudes. Assim como, supôs ela, é difícil ter
noção da vastidão dentro de qualquer pessoa.”
“E a gente passa tanto tempo
desejando que a vida fosse diferente, se comparando com outras pessoas e com
outras versões de nós mesmos, quando, na verdade, a maioria das vidas contém um
certo grau de coisas boas e um certo grau de coisas ruins.”
E termino por aqui! Espero que tenham gostado da resenha!
Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! 💙
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