Eu tinha comprado este livro em conjunto com outro chamado Em casa para o Natal, que inclusive estava em promoção... E quando eu vejo dois livros juntos em um preço legal fico doida para comprar.
Mas, enfim! Foi um desafio e tanto ler essa história da nova Cinderela e como eu não tinha visto muitos comentários e resenhas sobre esta obra de Gregory Maguire, resolvi escrever aqui no blog para vocês conhecerem um pouco e quem sabe se aventurar na leitura.
Então chega de conversa e vamos saber do quê está obra se trata?
Eu
não cheguei a ter muitas expectativas com o livro, mas fiquei levemente curiosa
de como seria essa adaptação de Cinderela e o rumo da história que tem um
contexto totalmente diferente, se passando lá na Holanda. Mas, ao decorrer da
minha leitura me questionei muitas coisas e fui perdendo aos poucos o interesse
pela obra.
Para
falar a verdade, o livro só começou a ficar interessante e instigante lá para o
final, onde finalmente tem os preparativos para o baile. Do inicio até esse
ponto que citei, a história vai se desenrolando e você vai lendo, e durante
este longo ciclo você acaba se perdendo e não sabendo aonde tudo aquilo vai
dar. Foi exatamente assim praticamente durante toda a obra.
Como
a história é dividida em cinco partes, eu sempre parava e pensava um pouco do
que estava achando e era sempre o mesmo: não sabia o rumo da história, não
sabia de onde tudo aquilo iria dar no final, e no geral as coisas pareciam
muito subjetivas então ficava mais complicado ainda para compreender o que
estava rolando afinal. Tinha vezes que eu ficava imaginando a idade exatamente
das personagens, Clara, Ruth e Iris, ou ao menos tentava adivinhar se ainda
eram crianças ou já estavam adolescentes, para conseguir interpretar as suas
respectivas ações.
A
leitura para mim não foi tão cansativa quanto pensei, mas a linguagem utilizada
foi muito grosseira e me deixou desconfortável enquanto lia, sempre citando a
religião e a relação do bem x mal, além de estarem sempre falando coisas
estranhas como crianças-duendes, erros de Deus e diabretes (?). Realmente foi
muito difícil e perturbador.
Ademais,
a história da Cinderela foi completamente inimaginável e distinta dos usuais. O
final do livro apresenta o verdadeiro narrador e mostra de maneira rápida o que
aconteceu com os personagens logo depois do grandioso acontecimento, mas mesmo
assim isso não me impressionou e fiquei com muitas dúvidas acerca do que
realmente aconteceu com a Clara e da estranha vida dela, se ela gostava do príncipe ou se foi abusada, sei lá. Parece que eu nem li.
Enfim,
esse livro é muito subjetivo e com linguagens bem diferenciadas, eu não gostei
da leitura e não recomendaria para ninguém kkkk. Mas, se você não se importa
com os palavreados citados logo acima e tem curiosidade em ver essas adaptações
então vai fundo!
O livro não é de todo ruim, tem algumas partes de romance entre os personagens Iris e Caspar, mas nada muito desenvolvido. A vilã da história Margarethe foi impressionante e cativante de fato, podemos ver seu lado de mãe protetora e seu outro lado como uma pessoa amarga com altas ambições, capaz de qualquer coisa. Houve algumas coisas que me chamavam a atenção e eu continuava a ler mais nada além disso.
Nas vidas das crianças, abóboras podem se transformar em carruagens, camundongos, e ratos em seres humanos. Quando crescemos, aprendemos que é mais comum seres humanos se transformarem em ratos.
Espero que tenham gostado da resenha, contem nos comentários se conhecem o livro ou se já leram! Vejo vocês no próximo post!
Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! 💙
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