Depois
de um tempinho sem postar resenhas de livros, aqui estou eu de volta para uma
postagem especial, já que este mês é tudo envolvendo a música, nada melhor que trazer
um livro que entregue este tema tão especial também, não é?
Daisy
Jones & The Six vem sendo muito comentado ultimamente e parece que vai ter
até uma adaptação para ser uma série. E agora não vejo a hora de lançar! Faz
meses que eu andava com uma leve curiosidade para ler este livro e finalmente
encontrei uma oportunidade para isso.
Então,
chega de conversa e vamos saber um pouco sobre essa obra?
De
primeira, quando iniciei a minha leitura, estranhei a forma como foi feita a
narrativa da história, pois imaginava algo completamente diferente daquilo.
Escrita em forma de diálogos como se alguém estivesse entrevistando tanto os
integrantes da famosa banda fictícia quanto os amigos e pessoas próximas. Se
observarmos bem e analisarmos, isso pode ser bom ou ruim, como se fosse uma
moeda.
De
um lado, esta estrutura de conversa faz com que, nós leitores, tenhamos possibilidades
de enxergar mais além, ou seja, ver o ponto de vista de outros personagens
também, e não ficar preso apenas em um. Então foi bem divertido ao longo da
leitura, saber o que cada um achava de determinada situação ou problema envolvendo
a banda, foi bem interessante. Porém, olhando de outra perspectiva, o enredo
infelizmente não teve um aprofundamento esperado e senti falta da conexão e
aproximação dos personagens com o leitor. Não me senti tão envolvida com eles.
E
falando nos personagens, tenho a dizer que a autora mandou ver nas
características de todos eles. Taylor conseguiu trazer através de diálogos, o
jeito de ser de cada um, suas formas de se vestir, e destacou bastante os seus
defeitos e qualidades perante aos outros. O que me fez não gostar de nenhum
personagem kkkk ás vezes eu compreendia e ás vezes eu achava insuportável. Mas,
por conta disto, eles se tornaram bem realísticos e era como se a banda
realmente tivesse existido.
A
música em si é o foco principal de toda a história, foi muito legal ver os
integrantes da banda se reunindo e produzindo o som, fazendo a composição e
arranjos. Fiquei até curiosa para saber como seriam essas canções.
Um
fato que não gostei, além dos personagens, era o modo que o Billy tratava as
questões da banda, ele sempre trazia a ideia de que era o dono daquilo e o
único a tomar decisões, sejam pequenas ou não. E isso me irritou completamente
durante todo o enredo, pois o personagem fazia de The Six uma hierarquia, onde
ele estava no topo. Ele simplesmente não conseguia escutar a opinião dos outros
integrantes, não abria uma roda de discussões para saber a respeito da opinião
do grupo e entrar em uma conclusão.
E
não foi só ele que me deixou chateada, a Daisy também era outra que surtava
quando não conseguia as coisas facilmente, era mimada e egoísta a ponto de
querer tudo para ela.
Apesar
de tudo isso, o livro é bom e dá para ler rapidinho já que é cheio de diálogos,
então parece que a história tem um andamento mais acelerado, porém tem partes que
se tornam um pouco maçante. Possa ser que você goste ou não, vai depender
muito. A meu ver, Daisy Jones & The Six é um livro para passar o tempo, e ler
quando estiver entediada(o).
“- Eu te amo tanto e não sei por que
você não me ama também.
- Eu te amo tanto quanto me permito amar
alguém.”
“Uso óculos escuros porque meu futuro é
brilhante demais.”
“A melhor coisa que você pode fazer
pelas suas músicas é cantar.”
“Ás vezes parece que alguns de nós,
estão correndo atrás de nossos pesadelos da mesma forma que as outras pessoas
correm atrás dos seus sonhos.”
“Mas se fosse para acreditar nisso,
diria que sua alma gêmea seria alguém que tem tudo o que você não tem e que
precisa de tudo o que você tem a oferecer.”
“E ter confiança é ficar bem quando você
se sai mal, e não apenas se sentir bem por ter acertado.”
“Só posso dizer que é preciso ficar ao
lado dos amigos mesmo nos piores momentos. E segurar a mão deles nas horas mais
dolorosas. Sua vida se define por quem segura sua mão. Ou pela mão de quem você
decide segurar.”
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