Comprei A sala das borboletas em 2019 e foi como se fosse amor à primeira vista.
Tinha
achado a capa fantástica e quando li a sinopse então, pensei “vai ser esse”,
sem nem me importar muito com o fato do livro está na sua semana de lançamento
e o preço dele estar alto. (eu devia estar muito doida quando comprei ele)
Acho
que foi o último livro que paguei tão caro, mas valeu cada centavo.
E agora,
depois de anos, não é? Enrolando a leitura, finalmente esse momento glorioso
chegou!
Então,
chega de conversa e vamos conhecer um pouco dessa obra da Lucinda Riley?
Em meio a essa angustiante decisão, ela precisa lidar com os dois filhos, tão diferentes entre si. Sam é um fracasso nos negócios e, a cada empresa falida, se torna um homem mais amargo. Já Nick, o mais novo, retorna de repente à Inglaterra depois de dez anos morando na Austrália, fugido de uma decepção amorosa.
Para completar, Posy reencontra Freddie, seu primeiro amor, que agora deseja explicar por que a abandonou cinquenta anos atrás. Ela reluta em acreditar nessa súbita afeição, percebendo que ele tem um segredo devastador para revelar.
Mesclando narrativas do presente e do passado, A sala das borboletas mais uma vez mostra a habilidade de Lucinda para criar uma saga familiar inesquecível.
Eu
não entendo o porquê de ter demorado tanto para começar esse livro, não sei
dizer parecia que tinha uma barreira entre nós, e era como se eu ainda não
estivesse preparada para história e absorver todos os seus detalhes. Mas, acho
que fez bem eu ter esperado esse momento certo para ler, pois com certeza fez
toda a diferença. A Thalita de antes teria uma visão diferente deste livro e
não sei bem se iria gostar tanto quanto gostei agora. Estranho, não é?
Livros
são assim, e gosto de seguir esse sentimento de estar pronta para embarcar em
uma história ou não. É muito importante.
Mas,
enfim! O que posso dizer da A sala das borboletas? Esse livro me deixou sem palavras.
Confesso
que o inicio não foi muito convidativo mas fiquei impressionada que a medida em
que lia os capítulos, a leitura se transformava e fluia super bem. Antes, eu
pensava que seria uma leitura pesada e complicada, acho que isso faz parte do
eu ter enrolado tanto pra ler. E o engraçado é justamente isso, foi totalmente
diferente do quê imaginava.
O
livro entrega uma trama familiar super bem desenvolvida, que meus olhos
agradeceram a cada segundo. E vejam bem que a história trás um foco não só na
protagonista Posy, mas também nos familiares dela, então temos a visão do seus
filhos Sam e Nick, suas noras Tammy, Amy e Evie, e de quebra o Sebastian e o
Freddie.
E
por conta disto, a autora vai intercalando os capítulos com o ponto de vista da
Possy e dos outros personagens, o que é super interessante! E o melhor de tudo
é que mesmo inserindo tantos personagens na história, a Lucinda conseguiu fazer
uma bela construção de cada um deles e suas individualidades. E isso para mim
foi incrível demais, pois a escritora poderia facilmente se perder no próprio enredo e
esquecer algumas personagens mas não foi o caso. Dá até vontade de chorar de
alegria contando isso para vocês, mas é sério.
Já
em relação a história no geral, uma palavra que define é surpreendente! Não vá
pensando que é uma trama comum familiar, você está muito enganado porque tem um
plot twist que vou te contar... Impressionante. Sem spoilers claro. À medida
que vai lendo, a escritora consegue aos poucos instigar sua curiosidade e teve
um pouco que eu já estava ficando louca querendo saber os segredos que os personagens
tanto guardavam e no final PUF! Eu fiquei totalmente em choque! (alguém
aparece nos comentários para surtar comigo com esse livro por favor não aguento
mais estar doida sozinha, que história incrível vou chorar aqui já volto)
Dando
continuidade aos elementos do livro, o gênero diz que apresenta um romance e
realmente trás uma história de amor bem sofrida mas que tem um belo final feliz
merecido. Gostei de como a autora mostra o amor de jeitos diferentes, com a Possy
recebendo mais afeto da sua avó do que da própria mãe trazendo um constraste
entre elas, bem como a forma como foi desenvolvida a relação entre Freddie e a
protagonista, mesmo com todos os contratempos da vida, quando eles se
reencontraram a chama ainda estava acesa. E o melhor de tudo é ver a
simplicidade e sintonia entre eles dois.
Falando
na Possy, o livro meio que trás uma trajetória da vida dela, mesclando o
presente com o passado. Então podemos ver basicamente todo o estágio da vida
dela, o que é sensacional.
Ademais,
A sala das borboletas trás temas importantes e um pouco de representatividade, com conversas sobre o apoio a qualquer tipo de
amor, e anuances do preconceito, bem como comenta sobre como a famílias viviam
em situação de guerra e trás uma abordagem
sobre depressão e agressão física contra as mulheres. O último tópico é bem
sensível e quando li fiquei realmente mal, então cuidado.
Concluindo por fim, eu gostei muito deste livro e se tornou um dos meus favoritos, eu consegui ficar envolvida e conectada com os personagens, o que é ótimo e era como se eu estivesse vendo uma novela kkkkk. E eu recomendo demais esssa leitura para vocês!
Quando desenhamos a natureza, começamos a entendê-la, podemos ver todas as suas partes e como elas se unem. Ao desenhar e examinar o que vê, você pode ajudar outras pessoas a entender o milagre da natureza.
É o amor que faz a magia acontecer na vida, Posy. Mesmo no dia mais sem graça, nas profundezas do inverno, o amor pode fazer o mundo se iluminar e parecer lindo como agora.
O problema é que correr atrás da nossa paixão nem sempre nos deixa ricos.
- Não precisa se preocupar. Acredite, já passei por isso e às vezes ainda passo. Só posso dizer, por experiência própria, que geralmente a vida melhora se você tentar ser positiva.
- Estou tentando ser positiva há anos, mas não parece estar ajudando.
- Então talvez você precise olhar um pouco mais fundo, descobrir a verdadeira causa de sua infelicidade e fazer alguma coisa a respeito.
As pessoas deviam poder ser quem elas são, independentemente das regras da sociedade, não acha?
Dá para fugir para bem longe, mas não dá para escapar de si mesmo.
Todos sentimos que estamos fracassando porque nossa vida não é como a dos filmes ou, pior ainda, como a fachada que apresentamos ao mundo. Nunca se sabe o que acontece atrás de portas fechadas. E eu garanto: a maioria das famílias é tão complicada quanto a nossa.
Eu te amo, querida, sempre amei. Não quero perder mais tempo do que já perdemos. Quem sabe quanto ainda nos resta? Merecemos buscar um pouco da felicidade enquanto podemos, não é?
- Bom, nos últimos meses aprendi uma coisa.
- O quê?
- Um lar não é feito de tijolos e argamassa. Meu lar é aqui, nos seus braços.
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