Faz uns dias que finalizei o dorama Summer Strike que lançou ano passado, e eu muito emocionada já tinha acrescentado ele na lista de melhores do ano de 2022 e com razão! Admito que fiquei meio receosa, de acabar não gostando no final e ter ficado muito sentimental com a história, porém deu tudo certo! Kkkkkk
Summer Strike é um kdrama que tem um estilo slice of life, e que me lembrou um pouco de My Liberation Notes... Ai já sabem né, eu fiquei super empolgada.
Mas, antes de começar a contar o que achei vamos ver a ficha técnica?
Trailer:
O
tempo que assisti esse dorama, foi como uma pausa em um dia caótico. Logo após ter finalizado My Liberation Notes, que foi um
melodrama perfeito eu fiquei sem saber o que acompanhar. Um tempo depois,
montando a lista de estreias do mês, conheci Summer Strike e percebi que teria o mesmo estilo de contar a rotina
dos personagens, de aprender e se identificar com eles, então fiquei super
animada para o seu lançamento.
Em relação as minhas primeiras impressões, eu
tinha gostado muita da conexão da protagonista com as estações, particularmente
adoro e acho poético quando fazem alguma associação entre os sentimentos e
essas passagens do tempo. No caso da Yeo Rum, é a primavera que apresenta-se como
sinal de libertação para ela, um sentimento inovador e necessário.
E por falar em libertação, a maior parte da
história aborda sobre esse elemento, o de se sentir livre de tudo, de
tentar viver uma vida melhor para si mesma, de aproveitar os pequenos
momentos e pequenas coisas que acontecem no nosso dia a dia, de se
importar com as relações que temos com outras pessoas e de valorizar as simples
conversas, como também aproveitar e entender o silêncio. Isso já é
na verdade uma grande núcleo de mensagens, não é? Esse dorama é um verdadeiro
ensinamento!
Além disso, o enredo constrói também uma
história sobre o processo de perda de um ente querido. Apresentando em diversas
maneiras, que o mundo continua e a vida segue em seu ritmo acelerado, mesmo
após esse momento de luto, e de como essa realidade choca muitas vezes. Assim
vai mostrando como cada personagem lida com essa dor, com os sentimentos de
tristeza e saudade do que um dia já foi. Nada é para sempre.
Ademais, mesmo tendo um aspecto mais leve em
seu cenário, que por sinal é muito bonito, não pense que a história dos
personagens será assim também! Summer Strike demonstra muitas cenas pesadas
como de violência, agressão física, depressão, burnout, alcoolismo e bullying. O que me incomodou
bastante foi especialmente o episódio 6, na qual a menina é agredida pelo pai alcoólatra
e todos imploram para ela não denunciá-lo para a polícia.
Já sobre os pontos negativos, uma coisa que
percebi já pela metade dos episódios é que a enredo foi aos poucos mudando de
gênero, o que antes era para ser focado na vida cotidiana entre os
protagonistas Yeo Rum e seu par romântico Dae Bom, com seus respectivos
relacionamentos, é modificado para algo parecido com suspense e com cenas
cheias de assassinatos. Deixando de lado o objetivo central, que era o
desenvolvimento dos personagens.
E já que estou escrevendo sobre isso, outro
elemento que anotei foi que alguns personagens ficaram com pontas soltas e o
ritmo final da história não se tornou tão prazeroso assim. Pela falta da
construção e desenvolvimento, como por exemplo o processo do amadurecimento da
Bom, o relacionamento romântico entre Yeo Rum e Dae Bom, como também seus
traumas e muitas outras coisas de personagens secundários.
Contudo, o dorama foi lindo, a trilha sonora
se encaixou perfeitamente entre as cenas e acabei me apegando aos personagens
principais. Com certeza, sentirei saudade deles e da história mesmo com os
pontos negativos. Eu amei o ritmo lento e a forma como colocaram de sair da
cidade grande para ir morar em uma zona rural, nesse processo de se encontrar e
tentar viver bem, foi muito melancólico, poético e bonito. Recomendo se gosta
de melodrama e slice of life!
“Eu fiz o meu melhor mas porque continuo falhando?”
“Graças a você, aprendi a viver no meu momento presente.”
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