Resenha | Summer Strike

30 março 2023



Queridos e queridas da dramaland,

Faz uns dias que finalizei o dorama Summer Strike que lançou ano passado, e eu muito emocionada já tinha acrescentado ele na lista de melhores do ano de 2022 e com razão! Admito que fiquei meio receosa, de acabar não gostando no final e ter ficado muito sentimental com a história, porém deu tudo certo! Kkkkkk

Summer Strike é um kdrama que tem um estilo slice of life, e que me lembrou um pouco de My Liberation Notes... Ai já sabem né, eu fiquei super empolgada.

Mas, antes de começar a contar o que achei vamos ver a ficha técnica?

*história baseada em um webtoon.





Ficha técnica:
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Sinopse: Lee Yeo Reum é uma jovem cuja carreira e vida estão indo muito bem: ela acaba de assinar um contrato permanente de trabalho e tem um namorado de quem gosta muito. Mas o trabalho está começando a ficar estressante, e então ela é sofre um duplo golpe de infortúnio. Seu namorado termina com ela e logo em seguida sua mãe morre em um trágico acidente. Sentindo-se totalmente desanimada e esgotada, ela decide largar o emprego, ir para o litoral e não fazer absolutamente nada por um tempo — pelo menos até conseguir recarregar as baterias e se recuperar mentalmente.
  Ela se muda para uma pequena cidade litorânea chamada Angok, onde conhece An Dae Beom, um bibliotecário gago que também tem seus traumas. Muitos anos atrás, ele era um prodígio da matemática com um futuro acadêmico brilhante pela frente. Mas as circunstâncias o forçaram a se afastar da cidade grande e da vida escolar. O que acontecerá quando essas duas almas perdidas se encontrarem? Será que “não fazer nada” nessa pequena cidade realmente resolverá seus problemas?

Gênero: romance, vida, melodrama
Emissora: Netflix, ENA
Ano de produção: 2022
Onde assistir: Netflix, Fansubs
Episódios: 12

Trailer: 




Crítica:
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O tempo que assisti esse dorama, foi como uma pausa em um dia caótico. Logo após ter finalizado My Liberation Notes, que foi um melodrama perfeito eu fiquei sem saber o que acompanhar. Um tempo depois, montando a lista de estreias do mês, conheci Summer Strike e percebi que teria o mesmo estilo de contar a rotina dos personagens, de aprender e se identificar com eles, então fiquei super animada para o seu lançamento.



Em relação as minhas primeiras impressões, eu tinha gostado muita da conexão da protagonista com as estações, particularmente adoro e acho poético quando fazem alguma associação entre os sentimentos e essas passagens do tempo. No caso da Yeo Rum, é a primavera que apresenta-se como sinal de libertação para ela, um sentimento inovador e necessário.



E por falar em libertação, a maior parte da história aborda sobre esse elemento, o de se sentir livre de tudo, de tentar viver uma vida melhor para si mesma, de aproveitar os pequenos momentos e pequenas coisas que acontecem no nosso dia a dia, de se importar com as relações que temos com outras pessoas e de valorizar as simples conversas, como também aproveitar e entender o silêncio. Isso já é na verdade uma grande núcleo de mensagens, não é? Esse dorama é um verdadeiro ensinamento!



Além disso, o enredo constrói também uma história sobre o processo de perda de um ente querido. Apresentando em diversas maneiras, que o mundo continua e a vida segue em seu ritmo acelerado, mesmo após esse momento de luto, e de como essa realidade choca muitas vezes. Assim vai mostrando como cada personagem lida com essa dor, com os sentimentos de tristeza e saudade do que um dia já foi. Nada é para sempre.



Ademais, mesmo tendo um aspecto mais leve em seu cenário, que por sinal é muito bonito, não pense que a história dos personagens será assim também! Summer Strike demonstra muitas cenas pesadas como de violência, agressão física, depressão, burnout, alcoolismo e bullying. O que me incomodou bastante foi especialmente o episódio 6, na qual a menina é agredida pelo pai alcoólatra e todos imploram para ela não denunciá-lo para a polícia.  



Já sobre os pontos negativos, uma coisa que percebi já pela metade dos episódios é que a enredo foi aos poucos mudando de gênero, o que antes era para ser focado na vida cotidiana entre os protagonistas Yeo Rum e seu par romântico Dae Bom, com seus respectivos relacionamentos, é modificado para algo parecido com suspense e com cenas cheias de assassinatos. Deixando de lado o objetivo central, que era o desenvolvimento dos personagens.



E já que estou escrevendo sobre isso, outro elemento que anotei foi que alguns personagens ficaram com pontas soltas e o ritmo final da história não se tornou tão prazeroso assim. Pela falta da construção e desenvolvimento, como por exemplo o processo do amadurecimento da Bom, o relacionamento romântico entre Yeo Rum e Dae Bom, como também seus traumas e muitas outras coisas de personagens secundários.




Contudo, o dorama foi lindo, a trilha sonora se encaixou perfeitamente entre as cenas e acabei me apegando aos personagens principais. Com certeza, sentirei saudade deles e da história mesmo com os pontos negativos. Eu amei o ritmo lento e a forma como colocaram de sair da cidade grande para ir morar em uma zona rural, nesse processo de se encontrar e tentar viver bem, foi muito melancólico, poético e bonito. Recomendo se gosta de melodrama e slice of life!



É... também Não Quero Fazer Nada.



Frases:
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“Eu fiz o meu melhor mas porque continuo falhando?”

 

“Graças a você, aprendi a viver no meu momento presente.”



OST:
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É isso pessoal! Espero que tenham gostado da resenha, se já assistiu conta nos comentários o que achou e não se esqueça de seguir o blog pelas redes sociais. 

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