Sinto que neste ano os kdramas de romance
caíram muito, vocês também pensam o mesmo? Eu estou acompanhando os que estão
em lançamento mas nenhum me conquistou completamente, sempre está faltando
alguma coisa...
Mas enfim! Para quem não sabe eu estava
assistindo o dorama The Heavenly Idol que mistura dois universos bem
diferentes, o que a gente vive e conhece (nossa realidade) e outro que se passa
em um reino de deuses com poderes mágicos, e tenho muito a dizer sobre essa
história!
Porém, antes de contar sobre os pontos positivos e negativos, vamos primeiro conhecer a ficha técnica?
Trailer:
The Heavenly Idol é um dorama que mistura
muitos gêneros em sua história, na verdade tem de tudo, romance, fantasia, comédia
até o universo musical do K-Pop! Admito até, que comecei a assistir por conta
do ator Kim Min Kyu e pela proposta da história em apresentar um romcom
divertido com muita música! (e vocês bem sabem que respiro música!)
Entretanto, não foi nada como imaginei... ao
longo dos episódios fui anotando alguns pontos importantes que gostaria de
apresentar para vocês.
Em primeiro lugar, um elemento que gostei foi
a abordagem da importância do cuidado da
saúde mental. A história de início, apresenta Rembrary em alguns momentos
curando alguns humanos, porém não consegue curar a protagonista pois o que ela
sofria não era algo físico e ele era incapaz de fazer com que ela melhorasse
apenas ela mesma e claro a terapia que é demonstrada em algumas cenas. Eu achei
interessante, pois logo nos primeiros episódios mostra personagens complexos, com traumas e medos, na qual alguns
sofriam de síndrome de pânico, outros de ansiedade, depressão e a psicoterapia e o acompanhamento médico fica em bastante evidência.
Acompanho doramas desde 2016, então era muito difícil
ver histórias que mostrassem tão claramente esse processo e fico feliz com os
avanços que estamos tendo.
E por conta disto, o enredo contém alguns gatilhos como o suicídio, alcoolismo, a
relação da depressão, síndrome do pânico e ansiedade como foi escrito anteriormente.
Como viram antes, The Heavenly Idol pode até
parecer um dorama bobo e divertido, o que realmente é em muitas partes com
cenas de comédia e vergonha alheia, mas não se engane, pois sua história além
dos gatilhos aborda também críticas a
respeito da indústria de entretenimento musical, principalmente com a saúde
dos Idols e os evils edits que fazem em muitos programas, o que me remeteu
muito os que a Mnet fazia nas temporadas do programa musical Produce 101.
Outro ponto que gostei foi a atuação do
elenco, principalmente do Min Gyu que teve o desafio de apresentar dois
personagens totalmente opostos, e se saiu muito bem nesses papeis designados.
Por outro lado, tiveram alguns pontos que
observei como negativos, como por exemplo o vilão da história sendo mal
explorado, sem nenhuma motivação concreta e evidente da sua perseguição com o
protagonista e sua vontade em querê-lo ver sofrer. Enquanto assistia, percebi
que era um personagem muito fraco e sem nenhuma outra ambição e
desenvolvimento, as cenas que ele aparecia eram chatas e sem graça.
Além do mais, eu senti falta na verdade de um
desenvolvimento também da fantasia, já que esse seria o ponto principal do
kdrama. A história focou somente no universo da realidade na qual o Rembrary
estava inserido e esqueceu totalmente de apresentar para os telespectadores o
que acontecia com o Yeo Woo verdadeiro no mundo dos deuses! Para terem ideia,
só mostraram nos últimos episódios! O que era para ser uma mescla entre os dois
universos não foi e os efeitos visuais CGI foram péssimos, pelo que entendi
esse dorama foi de baixo orçamento. Se é um dorama de fantasia tem que ter pelo
menos um efeito especial bom.
Sem contar que a história também não
construiu direito a relação dos personagens do grupo de K-Pop, que a meu ver foram muito
superficiais, parecia que eles existiam somente para o protagonista “Yeo Woo/Rembrary”
e nada mais. Na verdade com todos os personagens foram assim, e fiquei mais
chateada com o caso da protagonista, pois a personagem dela apresentava tantas
camadas para abordar... Acho que o dorama quis passar muita coisa ao mesmo tempo e ficou com muitras questões em segundo plano.
E falando nela, o romance entre ela e o Yeo
Woo/Rembrary foi esquisita, o enredo estava tão focado no vilão e
suas artimanhas para acabar com o protagonista que deixou em segundo plano a
questão do par romântico, que também não foi muito bem executado e explorado.
No geral, eu gostei somente das partes de comédia do protagonista, logo no início e depois a história começa a desandar, indo por um caminho que focava somente no vilão e Rembrary, com coisas sem sentido que começaram a ficar bem chatas. Eu realmente não recomendo, nem a OST me conquistou.
“Você pode curá-lo, as doenças da mente,
sendo um Idol. Muitas pessoas olham fotos e vídeos de seus cantores favoritos
para se animar, depois de um longo e deprimente dia. Isso lhes da energia para
continuar e os cura.”