Resenha | Doona - a inconsequente Idol

04 novembro 2023

 


Há pouco tempo a Netflix novamente lançou mais um dorama com todos os episódios completos e foi o meu fim!

Não sei para vocês, mas para mim é muito mais difícil assistir um dorama com todos os episódios completos do que acompanhar, só de pensar que tenho que ver tudo de uma vez, para depois em seguida escrever uma resenha aqui... chega fico desanimada mesmo sendo um kdrama que tanto esperei!

Mas voltando ao assunto, Doona foi um dorama muito comentado principalmente por ter a nossa queridinha Suzy (atuou em Vagabond | Retaliação), uma das minhas atrizes favoritas, como protagonista da história. Já sobre o outro ator Yang Se Jeong (conhecido pelo kdrama Thirty But Seventeen), que eu lembre é minha primeira vez vendo a atuação dele, então não tenho muito o que dizer a respeito.

Só que estava muito animada para assistir logo e contar para vocês o que achei de tudo! Então, chega de conversa e vamos nessa?



Ficha técnica:
─────         ─────

Sinopse: Enquanto lida com os altos e baixos da vida universitária, um jovem precisa se acostumar com a nova colega de república: uma linda ex-estrela do K-pop.
Gênero: comédia, romance, juventude, música
Emissora: Netflix
Ano de produção: 2023
Onde assistir: Netflix
Episódios: 9

Trailer: 




Crítica:
─────         ─────

Com expectativas altas, esperei por muito tempo para esse lançamento na Netflix, e jurava que Doona seria com episódios em lançamento durante a semana! Fui pega de surpresa quando abri a plataforma e lá estava todos os episódios completos, tentei meu máximo assistir rápido e escrever para vocês!



Como foi visto antes, Doona é um dorama que conta a história de uma K-Idol que repentinamente larga seu grupo de K-Pop e vai morar em uma república de universitários. Bom... quando eu li a sinopse, pensava que seria um kdrama com uma história mais leve e divertida, principalmente pelo visual dos protagonistas, com aquela comédia romântica para aquecer o coração, entretanto foi totalmente diferente do que imaginava!



O enredo é construído em um ritmo mais lento, o que me lembrou muito dos melodramas, com a cinematografia dando mais atenção aos pequenos detalhes dos personagens e suas respectivas ações. Sem contar que, podemos perceber isso através das cores que são utilizadas na fotografia (que é bela por sinal), com tonalidades de azul, marrom e verde, e com um filtro de imagem que nos remete a uma certa melancolia, reflexão e mistério no ar. O que torna o visual do kdrama muito cativante e bonito.



Em um andamento devagar entre as cenas, o romance vai aos poucos tomando forma e se concretizando, com alguns obstáculos e desafios perante um novo amor, principalmente pelo fato de ser um relacionamento com alguém famoso, mostrando a realidade de muitos cantores da indústria musical sul-coreana que passam suas vidas julgadas e descartadas, e dando o foco aos traumas de cada personagem.



Em relação aos pontos positivos, eu observei elementos como a fotografia que realmente foi impressionante, com as cores e o modo de filmagem, bem como a trilha sonora, que se encaixou perfeitamente em cada cena do kdrama, as críticas sobre a indústria musical em muitas vezes manipular e não levar em conta a saúde psicológica e física dos artistas, trazendo entre as variadas cenas a realidade “nua e crua”, com os vícios e traumas. E como elemento extra, foi a atuação geral, principalmente da Suzy que estava no seu auge da beleza e entregou tudo como a Doona. Gostei que apresentaram clipes e músicas do grupo fictício de kpop, o que tornou tudo muito próximo ao público.



Já sobre os pontos negativos, o primeiro é sobre o relacionamento principal entre os protagonistas, que para mim foi extremamente tóxico e não teve nenhum desenvolvimento ao longo da história. Apresentaram uma dependência emocional gigante entre os personagens, com comportamentos que poderiam ser questionados e demonstrados de uma maneira que o telespectador notasse essa abordagem, assim observando no decorrer do enredo um relacionamento imaturo e tóxico para algo mais saudável e que levasse a reflexão, mas não foi o caso.



Sobre os personagens, foi muito difícil gostar da protagonista, ela tem um comportamento egoísta, duvidoso, com umas características de uma pessoa mimada, inconsequente e que age e fala sem pensar. Ao longo dos episódios, pude adquirir uma certa empatia pela personagem e entender as suas ações e diálogos com os outros personagens por conta dos seus traumas, porém a maioria das suas ações são questionáveis e não tem como colocar culpa em tudo que Doona faz por conta do seu passado. Já era algo característico da própria personagem.



Quanto ao seu par romântico, Woon Joon, para mim se pareceu um protagonista sem graça e um pouco sonso, não consegui gostar dele. Parecia que a Doona era o centro de tudo e o coitado só existia.



Gostaria que o dorama abordasse sobre a questão da terapia mas compreendi que o foco era mostrar a realidade dos artistas, seus relacionamentos e a saúde física e mental. Por fim, o final aberto deixou a desejar e me decepcionou muito, sem explicações condizentes, deixando os telespectadores opinarem se eles ficaram juntos ou não.



No geral, Doona apresentou-se como um dorama que traz a necessidade de um olhar para a questão da indústria musical, a manipulação, seus artistas vistos como produtos e contratos que passam dos limites. Sinceramente, eu esperava mais por ter a Suzy no elenco, infelizmente minhas expectativas foram além da conta, mas apesar de tudo é um bom dorama.


OST:
─────         ─────



Espero que tenham gostado da resenha, se já assistiu conta nos comentários o que achou e não se esqueça de seguir o blog pelas redes sociais. 

Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! ❤️ 
Twitter: @blogmht 
Instagram: @blogmht
Facebook: @blogmht
 | My Hidden Track |

Postar um comentário

Comente o que você achou da postagem do My Hidden Track