Desde
o começo do ano eu vi muita gente comentando acerca da série de livros Os
Bridgertons da autora Julia Quinn. E nesta semana, no dia 25, vai lançar na plataforma
da Netflix uma adaptação dessa obra então como eu já estava curiosa para ler o
livro, resolvi iniciar minha leitura a tempo de assistir a série e escapar dos
spoilers!
Então,
primeiro vamos saber um pouco sobre o Duque e Eu?
Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida. Primeiro dos oito livros da série Os Bridgertons, O duque e eu é uma bela história sobre o poder do amor, contada com o senso de humor afiado e a sensibilidade que são marcas registradas de Julia Quinn, autora com 10 milhões de exemplares vendidos.
Como
eu nunca li um romance de época, o Duque e Eu foi o meu primeiro contato com
esse gênero e confesso que até que gostei apesar de ter me contrariado com
algumas coisas. Logo no inicio da minha leitura, eu fiquei indignada com o fato
dos personagens e a sociedade no geral apresentarem uma visão machista onde as
mulheres eram vistas como objeto, que deveriam servir aos seus futuros maridos.
Mas aí, depois de muita raiva lendo o começo da história com o nascimento do
Simon, que parei para pensar “ah é um romance histórico, é claro que teria que
apresentar esses ideais Thalita, acalme-se e continue a ler”. E assim o fiz.
Para
falar a verdade, eu só fui começar a gostar do livro logo depois quando o Simon
se recusa a todo custo se casar com a Daphne, enfrentando um futuro duelo com
Anthony. E olhando como um todo, a obra em si é boa, tem uma leitura bem fluída
então não tive problemas, um capítulo completava o outro então a meu ver a
autora soube instigar a curiosidade dos leitores, nessa questão de continuar
lendo sem parar a fim de saber o final. Outro ponto é como cada personagem foi
bem construído e bem desenvolvido durante toda a história, nos mostrando tanto
seus pontos fortes quanto seus erros e defeitos que se mostravam presentes.
Apesar
disto, na minha experiência de leitura, teve algumas cenas que me deixavam
insatisfeita com a ausência da representatividade feminina, acho que eu queria
mesmo era uma protagonista forte, corajosa e decidida e que não quisesse se
encaixar nos valores machistas da sociedade e a personagem principal Daphne é
tudo menos isso, os seus desejos eram de encontrar um bom esposo e ter muitos
filhos e nada mais. Isso com certeza me deixou bem decepcionada.
Já
que estamos falando da Daphne, algo que achei bem errado foi em uma cena ela se
aproveitar do Simon, tentando a todo custo ter um filho com ele, sendo que
desde o inicio ele tinha avisado que não era de seu desejo. Essa ambição que
fez o duque se sentir muito mal, levando até a gagueira dele de volta.
O
Duque e Eu, é um livro com muitos diálogos, nos trazendo um misto de risadas e
decepções, com os irmãos Bridgertons e os seus respectivos lados super
protetores com a irmã, a inocência da Senhorita Daphne em relação aos atos
conjugais, o Anthony surgindo do nada dizendo que vai matar o Simon e entre
outras. Certamente, não se tornou meu livro favorito, mas me fez ter uma
curiosidade de como é a história dos outros irmãos Bridgertons, esperem por mim,
pois com certeza terá uma resenha de O Visconde Que Me Amava, aqui no blog.
E
por fim, para concluir esta resenha eu gostaria de falar a respeito do romance,
que é o ponto principal da história. Em minha opinião, eu não gostei muito,
teve alguns conflitos no caminho e só no final que Simon revela realmente que a
ama, tendo poucos momentos que os dois estão plenamente bem e por isso acabou
que não chamando muito minha atenção e achei mais ou menos.
“ –
Eu a amo tanto que às vezes fico até assustado – sussurrou ele. – Se eu pudesse
lhe dar o mundo, você sabe que eu daria, não sabe?”
“ – Eu sei – respondeu ele, ficando sério
também. – Mas sim, tenho certeza. E estou apavorado. E morrendo de empolgação.
E sentindo milhões de outras emoções que nunca me permiti sentir antes de
encontrar você.”
“- Na verdade, acredite se quiser, eu ia dizer que embora o conceito de solidão eterna seja, às vezes, tentador, acho que me sentiria incompleta sem minha família.”
Espero que tenham gostado da resenha, vejo vocês no próximo post!
Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! 💙
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