Resenha | O Duque e Eu

22 dezembro 2020

Desde o começo do ano eu vi muita gente comentando acerca da série de livros Os Bridgertons da autora Julia Quinn. E nesta semana, no dia 25, vai lançar na plataforma da Netflix uma adaptação dessa obra então como eu já estava curiosa para ler o livro, resolvi iniciar minha leitura a tempo de assistir a série e escapar dos spoilers!

Então, primeiro vamos saber um pouco sobre o Duque e Eu?





Ficha técnica:
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Sinopse: Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas.

Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida. Primeiro dos oito livros da série Os Bridgertons, O duque e eu é uma bela história sobre o poder do amor, contada com o senso de humor afiado e a sensibilidade que são marcas registradas de Julia Quinn, autora com 10 milhões de exemplares vendidos.


Autora: Julia Quinn

Editora: Arqueiro

Ano: 2000

Número de páginas: 282

Gênero: ficção, romance, histórico

Estrutura do livro: dividido em 21 capítulos


Crítica:
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Como eu nunca li um romance de época, o Duque e Eu foi o meu primeiro contato com esse gênero e confesso que até que gostei apesar de ter me contrariado com algumas coisas. Logo no inicio da minha leitura, eu fiquei indignada com o fato dos personagens e a sociedade no geral apresentarem uma visão machista onde as mulheres eram vistas como objeto, que deveriam servir aos seus futuros maridos. Mas aí, depois de muita raiva lendo o começo da história com o nascimento do Simon, que parei para pensar “ah é um romance histórico, é claro que teria que apresentar esses ideais Thalita, acalme-se e continue a ler”. E assim o fiz.

Para falar a verdade, eu só fui começar a gostar do livro logo depois quando o Simon se recusa a todo custo se casar com a Daphne, enfrentando um futuro duelo com Anthony. E olhando como um todo, a obra em si é boa, tem uma leitura bem fluída então não tive problemas, um capítulo completava o outro então a meu ver a autora soube instigar a curiosidade dos leitores, nessa questão de continuar lendo sem parar a fim de saber o final. Outro ponto é como cada personagem foi bem construído e bem desenvolvido durante toda a história, nos mostrando tanto seus pontos fortes quanto seus erros e defeitos que se mostravam presentes.

Apesar disto, na minha experiência de leitura, teve algumas cenas que me deixavam insatisfeita com a ausência da representatividade feminina, acho que eu queria mesmo era uma protagonista forte, corajosa e decidida e que não quisesse se encaixar nos valores machistas da sociedade e a personagem principal Daphne é tudo menos isso, os seus desejos eram de encontrar um bom esposo e ter muitos filhos e nada mais. Isso com certeza me deixou bem decepcionada.

Já que estamos falando da Daphne, algo que achei bem errado foi em uma cena ela se aproveitar do Simon, tentando a todo custo ter um filho com ele, sendo que desde o inicio ele tinha avisado que não era de seu desejo. Essa ambição que fez o duque se sentir muito mal, levando até a gagueira dele de volta.

O Duque e Eu, é um livro com muitos diálogos, nos trazendo um misto de risadas e decepções, com os irmãos Bridgertons e os seus respectivos lados super protetores com a irmã, a inocência da Senhorita Daphne em relação aos atos conjugais, o Anthony surgindo do nada dizendo que vai matar o Simon e entre outras. Certamente, não se tornou meu livro favorito, mas me fez ter uma curiosidade de como é a história dos outros irmãos Bridgertons, esperem por mim, pois com certeza terá uma resenha de O Visconde Que Me Amava, aqui no blog.

E por fim, para concluir esta resenha eu gostaria de falar a respeito do romance, que é o ponto principal da história. Em minha opinião, eu não gostei muito, teve alguns conflitos no caminho e só no final que Simon revela realmente que a ama, tendo poucos momentos que os dois estão plenamente bem e por isso acabou que não chamando muito minha atenção e achei mais ou menos.


Frases:
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“ – Eu a amo tanto que às vezes fico até assustado – sussurrou ele. – Se eu pudesse lhe dar o mundo, você sabe que eu daria, não sabe?”

“ – Eu sei – respondeu ele, ficando sério também. – Mas sim, tenho certeza. E estou apavorado. E morrendo de empolgação. E sentindo milhões de outras emoções que nunca me permiti sentir antes de encontrar você.”

“- Na verdade, acredite se quiser, eu ia dizer que embora o conceito de solidão eterna seja, às vezes, tentador, acho que me sentiria incompleta sem minha família.”




Espero que tenham gostado da resenha, vejo vocês no próximo post! 

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