Algumas semanas atrás, eu resolvi fazer uma listinha de filmes coreanos para assistir pelo Cadê Meu Dorama, e a regra que criei é a seguinte, se eu achar interessante a história a ponto de querer compartilhar minha opinião sobre, eu faria uma resenha crítica aqui no blog. E esse foi o caso do filme ...Ing! Um longa-metragem de 2003 que foi me ganhando aos poucos, começando pela sua sinopse, revelando um romance triste e dramático.
Mas, antes vamos saber um pouco sobre ...Ing?
Trailer:
Apesar
de o longa-metragem apresentar alguns fatores que poderiam ser melhorados, eu
gostei bastante para falar a verdade. O romance foi fofo e ao mesmo tempo
trazia um sentimento melancólico, principalmente pelo fato da doença da
personagem principal Mina, que tinha os dias contados para viver. Somando com a
fotografia que foi impecável, tornando o filme muito bonito visualmente e fazendo
com que a história tocasse os sentimentos do telespectador (assim como
aconteceu comigo).
Não
posso deixar de citar aqui, o grande fator que me chamou mais atenção, além da
bela fotografia, a trilha sonora. Desde o inicio, foi algo que me cativou e que
expressou bem os sentimentos dos personagens. E falando neles, cada um
desempenhou um papel fundamental no filme, desde a mãe até a enfermeira.
Agora
vamos partir falando dos fatores negativos que percebi ao longo da história, e
que eu sei que vocês estavam esperando por está parte kkk, ou talvez não. A
questão é que em algumas passagens das cenas, os cortes, deixava confuso certas
ideias apresentadas e eu ficava me perguntando “eles realmente foram ao Havaí
ou não?”, “isso é um sonho do personagem ou realmente está acontecendo?”’, “ela
foi embora para sempre?” . O que deixa o filme com o ar bem subjetivo, fazendo
pairar a ideia até você terminar e tentar entender o que acabou de acontecer. E
isso acabou influenciando até a minha experiência com a história.
Fora
isso, a idade entre o casal é algo problemático, e fiquei questionando isso o
tempo inteiro. A garota ainda está no colegial e ele já um homem adulto,
aparentando quase ser formado na faculdade ou algo do tipo, já que o filme não
conta muito e nem diz sobre a idade dele, deixando tudo no ar. Mas, mesmo assim
eu tentei pegar no ar e analisar, e realmente esse romance não parece ser certo
de jeito nenhum.
Sendo
sincera, eu fiquei bem chateada com o final e o desfecho que teve dos
personagens. Sem spoilers aqui, só dizendo que nunca imaginaria que aquilo iria
acontecer. Eu tentei ver os dois lados da história e até pude entender o lado
da mãe da garota e os motivos pelo qual ela resolveu fazer aquela “boa ação”,
mas confesso que fiquei bem decepcionada em pensar que nada aconteceu
naturalmente, tudo parecia falso. Ao menos, foi isso que entendi com o término.
Pensei que a protagonista iria conseguir realizar o sonho dela de ir ao Havaí,
mas infelizmente foi tudo ilusão...
Enfim,
o filme é cativante e consegue prender a sua atenção do inicio ao fim,
levando-lhe a conhecer mais da garota e ter a curiosidade de saber como serão
os dias dela, bem como do tal amor que estava prestes a surgir. A história foi
contada de uma maneira bem simples, sem muitos flashbacks. Eles focam mais no
presente, já que a protagonista tem poucos dias de vida. Recomendo para quem
gosta de ver filmes deste gênero.
Se
eu tivesse que dar uma nota para esse filme seria 8.5.
“— A minha vida amorosa foi
sempre cheia e ocupada.
— Era espetáculas. Esse é o seu problema, Misuk.
Confunde o amor com negócio, quer ter tanto que se entrega sempre. O verdadeiro
amor não é assim, é apenas estar feliz sem receber nada em troca, apenas dando
amor.
— Você deve estar lendo muito romance!.
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