Resenha | O Visconde Que Me Amava

16 abril 2021



Após eu ter QUASE prometido uma resenha de O Visconde Que Me Amava, na postagem ao qual falo sobre o primeiro livro dos Bridgerton, eu não tinha mais para onde correr!

Além de que, eu estava super curiosa a respeito deste segundo livro da Julia Quinn, já que vi muitas pessoas comentando que as outras obras desta família inglesa são melhores do que O Duque e Eu... E por conta disto, a história de Anthony seria o fator principal que me faria dar continuidade a minha leitura dos outros livros...

Mas, chega de conversa e vamos saber sobre O Visconde Que Me Amava?



Ficha técnica:
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Sinopse: A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele. Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração. Considerada a Jane Austen contemporânea, Julia Quinn mantém, neste segundo livro da série Os Bridgertons, o senso de humor e a capacidade de despertar emoções que lhe permitem construir personagens carismáticos e histórias inesquecíveis.

Autora: Julia Quinn

Editora: Arqueiro

Ano: 2013

Número de páginas: 304

Gênero: romance, histórico

Estrutura do livro: dividido em 22 capítulos


Crítica:
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A primeira questão que pude observar é o ritmo da história, que é bem semelhante ao primeiro livro. Com as seguintes ações de encontrar um marido/esposa, por seguinte vem à trama principal que rodeia todo o enredo, o casamento, e o final feliz. Suponho que as próximas obras devem seguir essa linhagem também, o que é bem interessante.

Falando a verdade aqui, o inicio da minha leitura foi um pouco complicada, os personagens tinham muitos ideais pré-definidos, com o Anthony em muitas cenas sendo insuportável, com o dilema de querer uma esposa perfeita e que não pudesse de jeito nenhum se apaixonar, sem deixar de lado seus comentários machistas que me tiraram do sério. E a Kate, que logo no começo faz julgamentos superficiais com base nas fofocas da Lady Whistledown.

Porém, isso ocorreu apenas no inicio, porque ao longo da história eu comecei a gostar demais dos personagens, principalmente da Kate, que não se importava e falava o que pensava, rendendo muitas cenas divertidas e descontraídas. Foi engraçado ver o Anthony se apaixonando cada vez mais pela Kate, e a Kate por ele. Confesso que amo esses plots de se odiarem no começo para depois acabarem se amando, é um dos meus favoritos!


Tinha algumas coisas que eu não conseguia compreender, mas após finalizar eu pude entender melhor o porquê de cada personagem agir de tal maneira, principalmente do Anthony de não querer de jeito nenhum se apaixonar. A autora levou isso até o final da história, e no meio do caminho eu já estava achando chato, os pensamentos do homem, ele era inteligente, mas mesmo assim tentava negar a todo custo os seus sentimentos, mesmo já estando casado com a Kate (?), tipo vai lá Anthony libera essas emoções, não vai fazer mal a ninguém você falar um “eu te amo”. Porém, com os capítulos finais e notas da escritora entendi que era um medo bem antigo e que era bem difícil para superar.

É perceptível que a Julia Quinn, enfatiza bastante os erros, medos e receios dos personagens, como por exemplo, o medo da Kate de chuvas/tempestades e do Anthony com as abelhas, os tornando mais realísticos, o que é um ponto positivo, pois sai do complexo dos romances perfeitos. Eu gostei muito do modo como ela desenvolveu tanto a história em si quanto os personagens. A leitura foi tranquila, fluiu super bem, e da para ler rapidinho.

Eu recomendo este livro para quem gosta de romances assim como eu. Abaixo coloquei algumas frases e quem sabe não terá uma resenha de Um Perfeito Cavalheiro? Mas, sem promessas! Não sei de nada...

Ps. O cachorrinho Newton definitivamente roubou muitas cenas e é o melhor personagem!


Frases:
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“Era engraçado, refletiu mais tarde, como a vida de alguém podia mudar num único instante, como tudo podia ser de um jeito num minuto e, no seguinte, simplesmente se transformar em algo... diferente.”

“Um homem charmoso é muito agradável e um homem de boa aparência é, sem dúvida, uma visão que vale a pena, mas um homem honrado, ah, querida leitora, é para ele que as jovens deveriam correr.”

“A última coisa que queria era ficar olhando para o teto, pensando em Kate. E em todas as coisas que queria fazer com Kate.”

“Se olhos eram, de fato, as janelas da alma, algo se partiu dentro de Kate naquela noite. Ela parecia assombrada, perseguida e totalmente perdida e perplexa.”


O senhor deve me achar uma tola.

Ele balançou a cabeça, sem deia de sorrir.

Nunca a achei tola, Kate. Mesmo quando a considerava a criatura mais insuportável de todo o planeta, nunca duvidei de sua inteligência.”


“Eu sei falou de novo com a voz firme e suave — que, muitas vezes, é difícil compartilhar nossos temores com aqueles que mais amamos.”




Leia também a resenha do O Duque E Eu.

Espero que tenham gostado da resenha, vejo vocês no próximo post!  

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