Semelhante aos outros posts este aqui também foi arquivado e só estou postando agora.
Eu
decidi estudar com afinco durante esses meses e resolvi ler os livros da
literatura brasileira para ter um pouco de conhecimento na área e também porque
era algo que eu já desejava fazer, porém... Ontem de ontem (07/07) quando terminei
de ler A Carta de Caminha, estando prestes a escrever um texto bacana sobre o
livro e então eu me lembrei do Blog e pensei: “Hmm interessante, porque você
não faz um desafio no blog mostrando sua experiência e aprendizado lendo os
livros da literatura do Brasil? Vai ser divertido.” E foi assim que meus
divertidamente começaram a trabalhar na ideia e acabei não escrevendo texto nenhum
para o meu estudo pensando em escrever logo aqui.
E agora estou eu (09/07), pegando esse tempo livre ao invés de estudar para escrever. Agora, já chega de conversa e vamos logo para o que realmente importa?
Ps: dividi a postagem em sobre o livro, características, pequeno resumo, crítica, aprendizados.
Ps: lembrando que isso não é algo sério, apenas uma ferramenta que utilizei como forma de estudo juntando com algo que gosto de fazer.
Utilização da escrita fonética, o que me surpreendeu, pois não sabia ou não lembrava ou até talvez não tenha prestado atenção nas aulas de literatura na escola, mas isso a gente fingi que não aconteceu;
Além da transcrição léxica temos como característica a
forma de literatura informativa ou de testemunho; uso da pontuação de modo
expressivo; escrita bem detalhada sobre cada acontecimento; dispõe da ironia
como procedimento metafórico como, por exemplo, no relato sobre a nudez das
mulheres indígenas; atitude realista e ambição pela conquista do espaço e ouro
e a forte intenção da politica da catequese nas terras indígenas.
O autor Pero Vaz de Caminha escreve a carta para o rei de
Portugal D. Manuel, contando de modo detalhado todos os acontecimentos durante
sua navegação com o grande “achado” de novas terras e um “povo que não tinha
vergonha alguma”. Mostrando desde o principio o profundo desejo pela terra,
pelo ouro e pela catequização.
Foi em 22 de abril de 1500 que Pedro Alvares Cabral,
capitão-mor, e os navegantes presentes avistaram sinais de terra, dando ao
monte o nome de Monte Pascoal e a terra de Vera Cruz. E com sua chegada vai
conquistando a confiança dos índios, muitas vezes descritos como ingênuos e
tendo por Coimbra a primeira missa no Brasil.
É nítido para quem lê, que o autor mostra os índios como
inocentes demais e se aproveitam dessa característica. Nas descrições de
Caminha, ele mostra como um povo sem religião e quaisquer cultura, com apenas
um linguajar distinto e festivo (foi ao menos o que entendi) e através disso
vão impondo a sua perspectiva religião católica e conquistando-os aos poucos.
Falando das descrições de Caminha, ele algumas vezes faz
pequenas descrições sobre as genitálias das meninas indígenas, por não possuir
vergonha e levar para o lado irônico das mulheres de Portugal. O que foi ridículo
de ler e foi totalmente desnecessário, porém eu parei e pensei: 1500, 1500,
algo antigo, 1500, 1500...
Apesar de tudo, essa carta é extremamente importante para
o conhecimento do Brasil, sobre como tudo começou, e das respostas a perguntas
do tipo: como surgiu, porque a nossa
cultura é distinta ou por qual motivo temos português como idioma oficial...
Tudo isso vale com esse suposto inicio, com o relato de Caminha para o Rei.
Devo dizer que é uma leitura essencial.
É isso gente! Esse foi meu primeiro desafio de leitura, espero que tenham gostado. Eu não sabia bem como fazer esse post e acabei dividindo em várias categorias (sobre o livro, resumo, aprendizados,...) o que não costumo fazer mas acho que já está bom.
Para quem já viu a lista sabe que meu próximo desafio é Marília de Dirceu, vejo vocês lá!!
Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! 💙
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