A Moreninha | #DESAFIOLITERATURABRASILEIRA

12 janeiro 2022



Caminhando em passos lentos neste desafio da literatura brasileira, eu finalizo mais um livro que demorei um pouco para terminar, mesmo que a história tenha capítulos pequenos, eu acabei enrolando bastante...

Como viram no título vou abordar sobre A Moreninha, o livro que da inicio ao romantismo brasileiro e confesso que supri certas expectativas a respeito da história.

Então, vamos logo saber sobre a obra?

Ficha técnica:
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Sinopse: O romance A Moreninha é marco do início dos romances românticos no Brasil. Conta a história de um grupo de estudantes de Medicina que vai passar um fim de semana numa ilha. Um deles, Augusto, se diz capaz de resistir a um relacionamento amoroso, e acaba fazendo uma aposta com Felipe, nesta fica estipulado que se Augusto amasse alguém por mais de quinze dias teria de escrever um romance e confessar seu amor. Na ilha, Augusto passa a se envolver com Carolina, a moreninha, irmã de Felipe, que por coincidência é a mesma garota a quem ele fez um juramento de eterna fidelidade aos treze anos.

Autor: Joaquim Manuel de Macedo

Editora: Texto Integral com comentários

Número de páginas: 136

Gênero: literatura brasileira


Crítica:
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Antes de propriamente começar a leitura eu li alguns relatos de resenhas da obra (a maioria positiva) e fiquei bem curiosa por trazer como gênero principal o romance e por demonstrar ser uma simples história de amor.

Todavia, no decorrer do livro eu comecei a desanimar e cheguei até a pular algumas páginas pelo fato de não ter me conquistado e por ter achado a leitura muito chata.

Tenho alguns motivos pelas quais A Moreninha não me instigou como, por exemplo, a grande diferença de idade entre os protagonistas, a garota de 14 anos e Augusto de 20 anos (mais ou menos por aí), e isso me incomodou muito, talvez para a época isso tenha sido normal, mas enfim o relacionamento já começa todo errado.

Além disso, os diálogos apresentam-se de forma apressada e por vezes me perdi e fiquei confusa com o enredo, principalmente pela distinta construção dessas conversações que estão presentes em quase toda parte da leitura. Bem como, variadas palavras desconhecidas (que tive que toda hora ver o significado, mas isso de todo nem é tão ruim assim). E por último, eu achei o livro muito tolo, principalmente a desculpa do Augusto sobre não amar as mulheres.

Apesar desses milhares de motivos, eu observei alguns pontos positivos acerca dessa obra, mesmo não gostando no final, como por exemplo, o autor ele vai direto ao ponto, não tem muita enrolação com o leitor e mostra logo o que realmente interessa ali, somando com os capítulos que são curtos e rápidos.

Desse modo, eu reconheço sua importância para a literatura brasileira e foi uma experiência interessante. E agora não vejo a hora de partir para outro livro do desafio e contar para vocês! Me pergunto qual será o livro (do desafio) que realmente irei gostar.  




Espero que tenham gostado da resenha, o próximo livro do desafio é O Guarani :)

Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! 💙

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