Depois
de muito tempo finalmente estou publicando a resenha do livro Um Desejo Para
Nós Dois, que era para ter sido postado em Junho no aniversário do blog. E
tenho muito a dizer sobre a história da obra, e não vejo a hora de poder contar
tudo para vocês aqui.
Este é um dos livros que trás também um divisor de opiniões e só lendo para saber o que realmente vai achar. Ouvi dizer que a história se parece muito com a outra trama da autora, o Mil Beijos de Garoto, porém como eu não li, não poderei comentar sobre também. Esse é o meu primeiro contato com as obras da Tillie Colie e tive muitas expectativas por ter como foco principal a música.
Então
vamos nessa ver um pouco sobre o que o livro aborda?
Para vocês terem ideia, esse livro foi tão desinteressante para mim a ponto de sempre esquecer o nome dele.
É sério, na hora de montar e escrever esse post agora, até o momento em que estava no meu processo de leitura, eu ficava “Amanhã eu vou ler x páginas daquele livro, qual nome mesmo gente? Nós alguma coisa” Juro para vocês que foi assim. E olha que eu me recordo bem dos nomes dos livros, ao menos o que estou lendo atualmente (que agora minha leitura atual é 1984).
Enfim, eu tive certa expectativa no começo por ser relacionado à música e estava animada para o que estava a minha espera. Porém, logo ao iniciar eu fiquei chocada e desanimada, pelo fato de se mostrar em instantes (logo no inicio) um conteúdo explicito (que não gosto muito de ler, prefiro romances fofos, deve ser por isso que amo doramas) e me lembrou muito aquelas típicas fanfics clichês de garoto bad boy que não está nem aí + mocinha apaixonada que vai ajudá-lo. Eu imaginava algo muito diferente disto, e tentei o máximo continuar a leitura, o que se tornava cada vez mais difícil.
Antes explicar o porquê não gostei deste livro, eu irei apresentar primeiro alguns pontos positivos que encontrei e que achei legal. Bom, eu me esforcei bastante e consegui enxergar algo bom sim, com as diferentes tramas envolvendo os personagens principais Cromwell e Bonnie, foi interessante observar que como uma pessoa pode mudar a outra, digo em um individuo começar a conviver com alguém e entender sua perspectiva de vida, sua realidade, suas ações, influenciando o outro também a ver o mundo de outra forma e viver de um modo melhor. Como foi o caso do Cromwell que diante das dificuldades da Bonnie, ela se manteve determinada e forte a ideia de nunca desistir, mesmo com as circunstâncias, sem contar que ela mostrou um lado diferente da música a ele.
Falando em Cromwell, e com o tema principal do livro, a sinestesia foi um dos principais temas que me chamou atenção no enredo. A sinestesia é a capacidade de ver cores, formas, cheiros em sons, ou seja, as sensações ficam misturadas. E esse assunto me intrigou bastante e gostei de saber um pouquinho dele no livro, com certeza pesquisarei mais depois.
Além disso, a autora trás uma abordagem para traumas psicológicos em boa parte do livro, e trazendo em especial questões sobre bipolaridade e suicídio. Então, se você não gosta muito de ler histórias que tenham essa temática, eu não recomendo muito, pois pode ser muito pesado. (!)
Agora vamos para parte dos pontos negativos e partes que não gostei. Eu coloquei acima como ponto positivo pelo fato da escritora dar abertura a situações envolvendo doenças psicológicas, porém se eu soubesse que teria cena de suicídio eu provavelmente pensaria mais antes de ler. Eu achei pesado e particularmente não me sinto bem lendo esses tipos de coisa, o que acabou se tornando algo negativo para mim.
Somando a isso, logo que iniciei a história não tinha me intrigado e ao longo da leitura foi ficando pior. Não sei se foi pelo fato da Tillie ter colocado três traumas diferentes para os personagens principais, Cromwell, Bonnie e East, mas a escrita em relação os envolvimentos pessoais deles começaram a se tornar algo chato e maçante. Na escrita, o tempo todo era drama, muito drama mesmo, e olha que sou dramática e pude enxergar que passou dos limites a ponto de não suportar mais. Ela estava sempre entregando toda hora nos capítulos algo que o leitor já sabia, já tinha a ideia, e enrolava a história deles de forma que... Nunca vi isso antes.
Eu tentei, mas teve um ponto da história que já não aguentava mais ler, quando eu terminei foi uma maravilha. Nunca li algo tão dramático antes.
Sem contar aqui que também não gostei da construção dos personagens, além do fato de ter aquele suposto bad boy + mais mocinha, me irritou muito o fato da Bonnie estar sempre venerando o Cromwell como se estivesse acima dela por ser um prodígio, era o tempo inteiro elogiando ele, sendo que ela era boa também. Esse clichê não me convenceu muito, houve até algumas cenas de romance que achei legal, mas foi só isso.
CONCLUSÃO
No geral, o livro poderia ser melhor com esse plot de sinestesia+música, mas a forma como a escritora desenvolveu fez com que a leitura se tornasse muito cansativa e dramática, o que me decepcionou bastante, pois esperava mais da história. São muitas páginas e cenas desnecessárias que me desanimaram. Mas, isso é apenas a minha opinião, eu vi muita gente no Skoob comentando que amaram o livro e durante minha jornada de leitura fiquei me perguntando: “Como assim? Será que sou eu? Devo estar lendo errado” kkkkk é assim mesmo, tenho que aprender muito ainda.
Eu particularmente não recomendaria esse livro, mas se você leu e gostou da sinopse e quer tirar suas próprias conclusões, vai lá! Se aventure nessa leitura e depois me diga o que achou 😊
“A boa música deve ser sentida. Por seu criador. Pelos
ouvintes. Todas as partes dela, da criação ao ouvido, devem ser envolvidas por
sentimentos.”
“Esperança de que, fora desta cidadezinha, as pessoas
levassem música no coração da mesma forma que eu.”
“Tinha acabado de largar a bolsa no chão quando ouvi o
som de um piano ao longo do corredor. Parei perto da porta e fechei os olhos. Um
sorriso se formou em meus lábios. Era sempre a mesma coisa. Toda vez que eu
ouvia música, algo acontecia dentro de mim. A música sempre se infiltrava em
mim como garoa em um dia frio. Dava para sentir nos ossos.”
“Eu amava todos os tipos de instrumento. Mas tinha algo
no piano que simplesmente me fazia sentir mais.”
“Cantei suavemente, uma canção que havia escrito apenas
para mim. Uma canção oportuna e significativa. Que havia se tornado meu hino.
Que me mantinha forte.”
“A dor havia levado embora a alegria de tocar a música
que ele antes amava.”
“Acredito que a música deve contar uma história. Acredito
que deva haver algum tipo de significado nas notas e melodias. A música deve
nos levar em uma viagem, idealizada pelo coração do criador.”
“Só quero tocar. Criar. Para quem quer que seja, onde quer
que seja, contanto que eu tenha a música na minha vida.”
“E enquanto houver você, e houver música, sei que será
uma vida vivida, não importa se longa ou curta.”
Espero que tenham gostado da resenha, vejo vocês no próximo post!
Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! 💙
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