Resenha | Birthcare Center

31 dezembro 2020


Como uma última resenha de 2020, pensei em falar sobre Birthcare Center, um dorama que aborda de forma bem realística e cômica acerca da maternidade e de como as mulheres se sentem desde o estágio da gravidez até o momento do bebê nascer. A meu ver, acharia legal se tirassem um tempo só para ver o primeiro episódio deste drama, pois ele é muito bom.

Então, antes que eu fique elogiando demais, vamos saber um pouco sobre Birthcare Center?



Ficha técnica:
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Sinopse: Oh Hyun-Jin é a executiva mais jovem de sua empresa. Ela dá à luz um bebê e permanece em um centro de cuidados pós-parto. Ela é a hóspede mais velha do centro para mães e seus bebês recém-nascidos. Enquanto fica lá, ela conhece outras mulheres, incluindo Jo Eun-Jung, e elas crescem juntas como adultas.

Gênero: comédia, drama, slice of life, familiar, melodrama
Emissora: tvN

Ano de produção: 2020
Dirigido por: Park Soo Won
Roteirista: Kim Ji Soo
Episódios: 8
Onde assistir: Magic Drama Fansubs, Drama Fansubs

Trailer: 





Crítica:
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O drama mostra várias mães que acabaram de engravidar e vão para esse centro de maternidade onde, elas e seus filhos recém-nascidos, recebem o cuidado necessário por algumas semanas. É neste estágio que essas mulheres aprendem um pouco mais sobre seus filhos, como por exemplo, ao descobrir o que o choro do bebê quer dizer, além de passar um tempo cuidando delas mesmas e fazendo amizades com as outras mães do centro.



Cada mãe tinha sua singularidade, mas todas elas aparentavam algo em comum, o amor pelos seus filhos. A protagonista vai ao longo da história aprendendo a ser mãe e entendendo esse novo mundo da maternidade, onde ela tinha no inicio muitos preconceitos e ideais, achava que sabia de tudo, pois a vida dela era o trabalho, até ter um filho e perceber como tudo é diferente. É nesta fase também que Hyun Ji começa a pensar mais na sua própria mãe, que fazia de tudo para ajudá-la, e que mesmo sendo adulta e construindo uma família ela ainda dependia às vezes da sua mãe.



Mesmo que o dorama tenha um foco bastante acentuado nas mães, há também a visão dos pais, e do relacionamento em si desses casais.



No começo, eu achei estranha essa ideia de ter um centro de cuidado, mas ao longo da história eu fui gostando e achando interessante. A cada episódio eu ficava curiosa para saber o que iria acontecer e por vezes fazia alguns questionamentos para minha mãe, sobre quando ela ainda estava grávida.  Outra coisa que achei bem esquisita foi que os pais demoravam muito para dar o nome dos bebês, e por isso tinha uns nomes provisórios bem estranhos, tipo Peekaboo e Bastão de cola (??).




No geral, eu gostei bastante, e sinceramente não tenho nenhuma colocação negativa para ele. O enredo foi bem desenvolvido, os personagens principais e secundários foram ótimos, cada um tinha sua individualidade e trouxeram um diferencial a mais para a história. Os gêneros foram mesclados entre comédia, mistério e slice of life, o que não deixou a história cansativa, porque foram usados na medida certa. A trilha sonora não me chamou muito a atenção, porém o foco do dorama mesmo é a mensagem de que a maternidade não é só flores, como dizem por aí, é um momento sensível e complicado. Eu aprendi muito assistindo e compreendi mais a minha mãe e os seus momentos de preocupação, pude firmar também a ideia de não querer filho kkkkk.



Enfim, aqui está mais um que recomendo para vocês assistirem, e da até para maratonar pois só tem apenas 8 episódios. 


Frases:
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“Uma boa mãe não é uma mãe perfeita, é uma mãe que está feliz junto com seu filho.”



Ost:
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Resenha | Private Lives

23 dezembro 2020



E hoje vamos falar de Private Lives, o dorama dos vigaristas e espiões mais estilosos do mundinho dos dramas! De primeira, eu não tinha planejado assistir e acompanhar, mas depois de saber que tinha entrado na plataforma da Netflix, eu fiquei curiosa a respeito e fui ver se gostava ou não.

Então, antes de tudo vamos saber um pouco sobre Private Lives?





Ficha técnica:
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Sinopse: Vigaristas acabam encontrando um segredo da nação e tentam revelá-lo. Eles devem lutar contra uma grande empresa, e para isso, devem usar todas as suas habilidades. Lee Jung-Hwan é o líder de equipe de uma grande corporação. Ele parece ser apenas um funcionário normal, mas é uma figura misteriosa. Cha Joo-Eun é uma vigarista que possui a aparência de uma doce e inocente mulher. Ela se sustenta com o que obtém de seus crimes. Jung Bok-Ki é uma vigarista profissional. Ela tem costume de ter outros vigaristas como alvo. Ela é muito elegante e também carismática. Kim Jae-Wook é o parceiro de crime de Jung Bok-Ki.

Gênero: thriller, mistério, romance, crime drama
Emissora: jTBC, Netflix

Ano de produção: 2020
Dirigido por: Nam Gun
Roteirista: Yoo Sung Yeol
Episódios: 16
Onde assistir: Netfllix, Drama Fansubs

Trailer: 




Crítica:
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O primeiro episódio, a meu ver, foi fraco e todos nós sabemos da importância de um piloto atraente e instigante. O ritmo das cenas estava indo tão devagar e sem falar da duração do dorama que é mais de uma hora. Eu só continuei assistindo, pois estava curiosa se não fosse isso largaria logo no começo.



Já os episódios restantes, foram divididos entre acontecimentos agitados e outros lentos demais pareciam que nunca iria terminar. Tinha muitas cenas que eram desnecessárias e ganhavam muito tempo de tela, como por exemplo, quando a protagonista é largada sozinha pelo seu marido e descobre seu paradeiro, e ai fica chorando e andando pela casa. Parecia que ficou mais de oito minutos só nisso...



Private Lives tinha potencial para ser um ótimo dorama de vigaristas, porém não foi bem aproveitado e desenvolvido. A história se tornava confusa a cada episódio, eu não conseguia entender mais nada, tanto do enredo quanto dos personagens e suas ações que se interligavam ao Livro-Caixa. Além de que, foi se tornando cansativo e repetitivo em seu final... Eu terminei o drama, mas ainda tenho muitas dúvidas.



O romance que nem é o destaque da história foi tomando um espaço absurdo, principalmente entre os protagonistas. Era como se o enredo começasse a focar no relacionamento deles dois e não mais no que realmente importava. Apesar disso, eu gostei do casal principal e torcia pelo casal de “vilões” também.



Eu finalizei o drama um pouco decepcionada, porque do inicio a metade eu estava gostando e me divertia assistindo, mas aí tudo começou a desandar e ficar repetitivo que comecei a ver os episódios com a velocidade rápida para terminar logo kkkk. É um drama bom mas poderia ter sido muito melhor. Eu gostei dos personagens, eles foram bem cativantes, inclusive foi uma das razões para eu não dropar. 



OST:
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Resenha | O Duque e Eu

22 dezembro 2020

Desde o começo do ano eu vi muita gente comentando acerca da série de livros Os Bridgertons da autora Julia Quinn. E nesta semana, no dia 25, vai lançar na plataforma da Netflix uma adaptação dessa obra então como eu já estava curiosa para ler o livro, resolvi iniciar minha leitura a tempo de assistir a série e escapar dos spoilers!

Então, primeiro vamos saber um pouco sobre o Duque e Eu?





Ficha técnica:
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Sinopse: Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas.

Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida. Primeiro dos oito livros da série Os Bridgertons, O duque e eu é uma bela história sobre o poder do amor, contada com o senso de humor afiado e a sensibilidade que são marcas registradas de Julia Quinn, autora com 10 milhões de exemplares vendidos.


Autora: Julia Quinn

Editora: Arqueiro

Ano: 2000

Número de páginas: 282

Gênero: ficção, romance, histórico

Estrutura do livro: dividido em 21 capítulos


Crítica:
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Como eu nunca li um romance de época, o Duque e Eu foi o meu primeiro contato com esse gênero e confesso que até que gostei apesar de ter me contrariado com algumas coisas. Logo no inicio da minha leitura, eu fiquei indignada com o fato dos personagens e a sociedade no geral apresentarem uma visão machista onde as mulheres eram vistas como objeto, que deveriam servir aos seus futuros maridos. Mas aí, depois de muita raiva lendo o começo da história com o nascimento do Simon, que parei para pensar “ah é um romance histórico, é claro que teria que apresentar esses ideais Thalita, acalme-se e continue a ler”. E assim o fiz.

Para falar a verdade, eu só fui começar a gostar do livro logo depois quando o Simon se recusa a todo custo se casar com a Daphne, enfrentando um futuro duelo com Anthony. E olhando como um todo, a obra em si é boa, tem uma leitura bem fluída então não tive problemas, um capítulo completava o outro então a meu ver a autora soube instigar a curiosidade dos leitores, nessa questão de continuar lendo sem parar a fim de saber o final. Outro ponto é como cada personagem foi bem construído e bem desenvolvido durante toda a história, nos mostrando tanto seus pontos fortes quanto seus erros e defeitos que se mostravam presentes.

Apesar disto, na minha experiência de leitura, teve algumas cenas que me deixavam insatisfeita com a ausência da representatividade feminina, acho que eu queria mesmo era uma protagonista forte, corajosa e decidida e que não quisesse se encaixar nos valores machistas da sociedade e a personagem principal Daphne é tudo menos isso, os seus desejos eram de encontrar um bom esposo e ter muitos filhos e nada mais. Isso com certeza me deixou bem decepcionada.

Já que estamos falando da Daphne, algo que achei bem errado foi em uma cena ela se aproveitar do Simon, tentando a todo custo ter um filho com ele, sendo que desde o inicio ele tinha avisado que não era de seu desejo. Essa ambição que fez o duque se sentir muito mal, levando até a gagueira dele de volta.

O Duque e Eu, é um livro com muitos diálogos, nos trazendo um misto de risadas e decepções, com os irmãos Bridgertons e os seus respectivos lados super protetores com a irmã, a inocência da Senhorita Daphne em relação aos atos conjugais, o Anthony surgindo do nada dizendo que vai matar o Simon e entre outras. Certamente, não se tornou meu livro favorito, mas me fez ter uma curiosidade de como é a história dos outros irmãos Bridgertons, esperem por mim, pois com certeza terá uma resenha de O Visconde Que Me Amava, aqui no blog.

E por fim, para concluir esta resenha eu gostaria de falar a respeito do romance, que é o ponto principal da história. Em minha opinião, eu não gostei muito, teve alguns conflitos no caminho e só no final que Simon revela realmente que a ama, tendo poucos momentos que os dois estão plenamente bem e por isso acabou que não chamando muito minha atenção e achei mais ou menos.


Frases:
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“ – Eu a amo tanto que às vezes fico até assustado – sussurrou ele. – Se eu pudesse lhe dar o mundo, você sabe que eu daria, não sabe?”

“ – Eu sei – respondeu ele, ficando sério também. – Mas sim, tenho certeza. E estou apavorado. E morrendo de empolgação. E sentindo milhões de outras emoções que nunca me permiti sentir antes de encontrar você.”

“- Na verdade, acredite se quiser, eu ia dizer que embora o conceito de solidão eterna seja, às vezes, tentador, acho que me sentiria incompleta sem minha família.”




Espero que tenham gostado da resenha, vejo vocês no próximo post! 

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