Resenha | A hipótese do amor

10 agosto 2022


Oi sonhadores!

Eu fiz um desafio comigo mesma para ler alguns livros que estavam sendo bastante comentados no Skoob e um deles foi A Hipótese do Amor.

Na verdade, eu já estava querendo ler faz um tempo e já sabe né, quando um livro fica muito popular ás vezes bate uma curiosidade para saber se é bom mesmo, se vamos gostar também e assim vai!

Mas, antes de começar a falar o que penso sobre a história vamos primeiro ver a ficha técnica?



Ficha técnica:
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Sinopse: Olive Smith, aluna do doutorado em Biologia da Universidade Stanford, acredita na ciência – não em algo incontrolável como o amor.

Depois de sair algumas vezes com Jeremy, ela percebe que sua melhor amiga gosta dele e decide juntá-los. Para mostrar que está feliz com essa escolha, Olive precisa ser convincente: afinal, cientistas exigem provas.

Sem muitas opções, ela resolve inventar um namoro de mentira e, num momento de pânico, beija o primeiro homem que vê pela frente.

O problema é que esse homem é Adam Carlsen, um jovem professor de prestígio – conhecido por levar os alunos às lágrimas. Por isso, Olive fica chocada quando o tirano dos laboratórios concorda em levar adiante a farsa e fingir ser seu namorado.

De repente, seu pequeno experimento parece perigosamente próximo da combustão e aquela pequena possibilidade científica, que era apenas uma hipótese sobre o amor, transforma-se em algo totalmente inesperado.


Autora: Ali Hazelwood

Editora: Arqueiro

Ano: 2022

Número de páginas: 413

Gênero: romance, comédia, ficção contemporânea

Estrutura do livro: dividido em 22 capítulos


Crítica:
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O que esperar de uma comédia romântica que mistura fake dating, cenas fofas aleatórias e vergonhosas? Muito clichê! Isso é fato! A Hipótese do Amor apresenta um romcom estilo filme sessão da tarde com uma personagem carismática e divertida, um slow burn (descobri essa palavra recentemente, é para romances que se desenvolvem aos poucos) que por um triz pensei que não iria acontecer nada, de tão demorado que foi e claro uma amostra de como a vida acadêmica é cheia de estresses, decepções mas também de conquistas.

Todos esses elementos misturados transformaram essa história em uma das mais comentadas e o que facilitou mais ainda foi a escrita que a autora trouxe para o livro, bem fluida, simples e alegre. A medida que você vai lendo, acaba se empolgando cada vez mais com a história, e fica com aquela curiosidade para saber se todos aqueles planos mirabolantes da personagem Olive irão dar certo.

Apesar de ter todo esse romance fofo e ter amado ler, eu tive que ter um tempo a mais para pensar a respeito e analisar a história (acabei lendo rápido demais e escrever uma resenha logo após faz com que eu feche os olhos para certas questões do enredo). Então vamos nessa!

Começando pela protagonista Olive, mesmo sendo divertida e simpática, eu percebi na personagem que ela se colocava muito para baixo como se não fosse suficiente, principalmente no quesito acadêmico, e quando levamos isso para o romance as coisas se tornam um pouco... Em muitas falas ela coloca o Adam como o maioral e superior a ela, como se a mesma não fosse inteligente o suficiente também, já que para relembrarmos aqui, Olive estava montando uma pesquisa extraordinária sobre o câncer no pâncreas. Cadê o amor próprio e a autoestima dela, de se reconhecer no seu ambiente acadêmico? Não vi sendo desenvolvido isso.

E falando em desenvolvimento, eu percebi que a história fixou demais no romance e parecia que a escritora esqueceu de construir os seus personagens principais: Olive e Adam. E os personagens secundários estavam apenas lá orbitando, existindo sem muitas funcionalidades na história. Era como se a história fosse somente a relação deles, não teve muita individualidade, desenvolvimento pessoal, precisava saber mais da vida do Adam, sem ser daquele jeito superficial, queria entender sobre o tempo da protagonista no Canadá e mais sobre a sua mãe e a pesquisa científica que envolvia as duas. Certas coisas que ficaram no ar sabe? E quando terminei, senti como se ainda faltasse alguma coisa mas naquele instante não sabia ainda o que seria.

Por falar em relacionamentos, o romance fofo se demonstrou em boa parte dos capítulos, e eu simplesmente amo romances fofinhos e slow burn, mas algo que me espantou e não esperava era, do nada uma cena hot, ok, tá beleza, mas foi totalmente constrangedora, parecia uma fanfic de romance adolescente do que duas pessoas de 30 anos. Foi algo... misericórdia vou esquecer.

E por último, mas não menos importante das minhas anotações, é a melhor amiga Ahn que basicamente cria diversos momentos esquisitos e forçados entre Adam e Olive, bem superficiais, como se já soubesse que eles dois estavam fingindo toda aquela coisa de namoro falso. Eu realmente pensei que ela sabia de tudo, pelo jeito que agia e forçava a Olive a fazer, como passar protetor solar nele, ir beijar ele como recompensa de algo, etc. E no final eu fiquei surpresa da Ahn ter revelado que não fazia ideia de que era tudo mentira, esquisito não?

Concluindo, A Hipótese do Amor é um livro com um romance fofo e bem clichê e a leitura é fluida e divertida. Você vai lendo e quando percebe, já está quase finalizando! Eu gostei de ler ele, foi bem divertido e recomendo se quiser ler algo de romance mas não espere por muita coisa. 



Frases:
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 “A vida acadêmica tira muita coisa de você e te dá muito pouco em troca. É difícil se manter firme se você não tiver uma boa motivação pra isso.”



E termino por aqui! Espero que tenham gostado da resenha, se já leu A hipótese do amor ou pretende ler no futuro me conta nos comentários! 

Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! 💙

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