Eita que eu nunca vi um livro tão comentado quanto esse! Quando
resolvi me desafiar e ler algumas obras mais procuradas do Skoob, Os sete
maridos de Evelyn Hugo estava em primeiro lugar! E na verdade, nem era uma
novidade para mim, já que venho escutando sobre a história e sobre a personagem
a muuuito tempo.
Mas antes de qualquer coisa, vamos conhecer um pouco o
livro com a ficha técnica?
Lendária estrela de Hollywood, Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes ― seja estrelando uma produção vencedora do Oscar, protagonizando algum escândalo ou aparecendo com um novo marido… pela sétima vez. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a famigerada atriz decide contar a própria história ― ou sua “verdadeira história” ―, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso ― e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas.
Para quem não sabe, minha primeira leitura das obras da escritora Taylor Jenkins foi com Daisy Jones (que vai ter uma adaptação!) mas apesar de ter sido uma história boa eu não me senti conectada com os personagens nem com a banda, sentia uma visão muito distante como leitora. E com Evelyn Hugo, eu fiquei um pouco receosa, porém mesmo abordando a mesma temática de uma vida de uma celebridade em uma narrativa em forma de entrevista, eu pude me conectar mais, entender a trama e observar o desenvolvimento dos personagens. O que foi ótimo!
Além disso, a obra engloba diversas questões importantes e interessantes como: o aborto, o suicídio, a fama, a prostituição, mídia e escândalos, assédio, abuso e violência contra mulher, relacionamentos tóxicos, representatividade de gays, lésbicas e bissexuais. Quanta coisa não?
A sua história é cativante e prende o leitor até o final, com o mistério envolvendo a relação entre uma entrevistadora novata e a famosa Evelyn Hugo, com um surpreendente plot twist! O mais legal, é observar a influência que cada personagem teve um com os outros e como seus relacionamentos foram desenvolvidos, seja no âmbito da amizade, amor ou familiar. E a construção individual de cada um deles (Evelyn, Celia, Harry...) foi boa também.
No geral, foi uma leitura que realmente me surpreendeu do início ao fim e sinceramente não consegui ver um ponto negativo na história. Talvez gostaria de ter visto a Evelyn encontrando seu pai novamente? Ou que a entrevistadora (que esqueci o nome) voltasse para salvar a Evelyn? Enfim! São muitas possibilidades, mas acho que o que me fez gostar mais foi que eu não tive muitas expectativas sobre a história. É sempre isso né! kkkkk
Ao terminar, eu pensei "é como se a Evelyn fosse real."
“O mundo não dá nada de graça para
ninguém, só tira de você.”
“Tem gente que não pode ver uma flor
bonita que já quer pôr a mão, já quer ser dono dela. Querem dominar a beleza da
flor, querem que esteja em sua posse, sob seu controle.”
“Desconfie de homens que precisam muito
provar alguma coisa.”
“Por favor, nunca se esqueça de que o
Sol se levanta e se põe com seu sorriso. Pelo menos para mim.”
“Eu te amava tanto que cheguei a achar que você era tudo
para mim”, disse Celia, aos prantos. “Pensava que as pessoas estavam no mundo
para encontrar umas às outras, e que o propósito da minha vida era encontrar
você. E poder tocar sua pele, cheirar seu cabelo, sentir seu hálito, ouvir seus
pensamentos. Mas não acredito mais nisso.” Ela enxugou os olhos. “Porque se a
pessoa certa para mim é alguém como você, eu prefiro a solidão.”
“Quando você ama alguém, precisa
estar disposta a superar tudo”, ela continuou. “E a gente sempre se amou tanto,
mais do que eu me considerava capaz de amar e ser amada. Então por quê? Por que
a gente não superou tudo?”
E termino por aqui! Espero que tenham gostado da resenha, se já leu Os sete maridos de Evelyn Hugo ou pretende ler no futuro, me conta nos comentários!
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