O Último Amor de Mr. Morgan

02 junho 2020



Após longas pesquisas para saber qual longa-metragem se adaptaria melhor ao conceito desta semana cujo tema é a saudade, o filme O Último Amor de Mr. Morgan, foi o que me convenceu e me levou a pensar que seria uma boa ideia falar sobre ele aqui no blog. Sem expectativas e um pouco insegura acerca de não gostar e achar o filme chato, meus pensamentos sobre ele foram totalmente contrários e posso dizer que valeu a pena ter tirado um pouco do meu tempo para assisti-lo.

Mas, antes de tudo vamos saber um pouco sobre esse longa-metragem? 



 Ficha técnica: 

Sinopse: 
Mr. Morgan é um professor americano de filosofia aposentado e viúvo que mora em Paris. Apesar de não aceitar a morte da esposa e conviver espiritualmente com ela, ele acaba se aproximando da jovem e bela professora de dança Pauline. Juntos, em passeios pela cidade, eles redescobrem a vida nos bulevares e parques da capital francesa.

Gênero: comédia, drama

Dirigido por: Sandra Nettelbeck

Ano: 2014

Onde assistir: Meus Filmes Torrentes

Trailer: 




 Crítica: 

O filme começa apresentando o protagonista Mr. Morgan, na sua rotina de vida monótona, onde se encontrava diariamente com a solidão, que consequentemente trazia tristes pensamentos e memórias da sua falecida esposa. Após essa recente perda, o simpático homem ainda não consegue superar toda a dor, e se culpa por não ter feito diferente, vendo o mundo em constante movimento ao seu redor e ele preso no passado. Sentindo diariamente falta dos momentos que tinha com seu amor e não vendo assim, nenhuma razão para viver.


A meu ver, o filme trás uma subjetividade e um simbolismo entre as cenas, é perceptível a evolução do personagem referente a toda dor que ele sentia, como por exemplo, no inicio as cortinas e as janelas da casa onde ele morava, ficavam sempre fechadas, mas depois de todos os acontecimentos vigentes naquele momento podemos observar a alteração do cenário para um lugar mais luminoso e aconchegante.


Gostei bastante do modo como à história foi retratada e também da captura de tela onde trouxe para mim uma ideia subjetiva, bem como uma sensação de que o telespectador também está fazendo parte daquela história, observando de longe as interações entre os personagens.


No geral, foi um ótimo filme, ele nos mostra o quanto é difícil deixar uma pessoa que você ama muito ir embora, e se conformar com a realidade de que você não a verá novamente. O sentimento de saudade e de solidão que com o tempo vamos aprendendo a conviver, entendendo, portanto que nem tudo é para sempre.

"Não acho que você já descobriu tudo na sua vida. Acho que o dia que descobrirmos tudo sobre as nossas vidas é o dia em que morremos."


E sem esquecer de citar aqui, o elemento fundamental do filme, a protagonista Pauline, que aos poucos foi colorindo a vida de Mr. Morgan e o ajudando nos seus momentos difíceis. Através dela, que ele pode voltar a viver novamente, onde pôde solucionar questões familiares entre os seus filhos e doar os pertences da sua esposa que ele guardava há tanto tempo. Ele se prendia a todos os pertences relacionados à sua amada, como por exemplo, a sua casa, e por isso nunca conseguia deixa-la ir.



A única parte que eu não gostei do filme, foi a sua ausência no quesito musical, que em minha opinião não foi tão bem explorada e acredito que se utilizassem mais elementos musicais, as cenas se tornariam bem mais emotivas e conquistariam mais o telespectador. Fora isso, o longa-metragem é lindo e trás uma mensagem muito bonita, recomendo!

"Morgan: Você já fez universidade?
Pauline: Não, talvez eu tivesse gostado, eu não sei. De qualquer modo, é muito tarde agora.
Morgan: Nunca é tarde para aprender Pauline."



Cena extra:


É isso gente! Espero que tenham gostado, se já assistiu conte nos comentários o que achou e não se esqueça de seguir o blog pelas redes sociais. Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! ❤️  

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