Para esta segunda postagem do desafio da Literatura Brasileira, eu irei abordar sobre o livro Marília de Dirceu, do autor árcade Tomás António Gonzaga. Para falar a verdade, estava nos meus planos ler um pouco sobre Os Sermões que faz parte da literatura barroca, mas acabei desistindo e pulei para o próximo. E aqui estou eu pronta para dizer a vocês sobre como foi essa experiência de leitura e do que pensei sobre as liras do escritor :)
Então
vamos lá? Saber um pouco sobre a obra?
Como
eu tinha estudado sobre o quinhentismo e barroco, estava na hora de estudar sobre
o arcadismo e escolhi esse e mais outros livros para ler e compreender mais
sobre esse momento da literatura. E já digo de antemão que, foi uma ótima
decisão fazer isso, pois estou rapidamente conseguindo compreender toda a
história por trás das obras e até recomendo a quem está estudando sobre a
literatura brasileira embarcar também nessa aventura, porque vale muito a pena.
Voltando
ao assunto sobre Marília de Dirceu, é de fato que ela entrega muitas
características relacionadas ao arcadismo e por isso é bem fácil associar. Nas
várias liras do escritor, eu pude perceber características como o pastoralismo,
bucolismo e algumas referências à mitologia grega, trazendo uma idealização de
uma vida calma no campo longe de todas as revoltas e problemas do cotidiano
urbano. Eu até fiquei surpresa, pois não imaginava que o Tomás iria fazer diversas
alusões aos deuses gregos, tinha liras que eu mal entendia por conta das
histórias relacionadas a esses mitos.
Para
ser sincera, eu comecei o livro antes de ver detalhadamente sobre o assunto em
si, e por conta disto tinha algumas ideias erradas de, por exemplo, achar que
Marília de Dirceu era uma história ao invés de poemas/liras (sim, eu nem
cheguei a ler a sinopse direito e já fui baixando para ler kkk). Mas, isso não
chegou a ser um problema.
O
que achei interessante é que o escritor Tomás fazia parte da Inconfidência
Mineira, uma revolta que ia de contra com os altos impostos, que na época
Portugal ao descobrir o ouro na região de Minas Gerais começa a retirar e levar
para a Europa. Outro elemento que gostei foi de que o autor demostra elevada devoção
a Marília, como a mulher mais linda de todas, na qual tem uma beleza
insuperável. E isso me deixou curiosa para saber como a mulher seria e pensei “nossa
ele deve estar apaixonado mesmo”.
Concluindo
aqui, eu particularmente não gostei da leitura no geral, não foi algo que me
conquistou e teve aquele sentimento de ser mais uma leitura obrigatória apesar
de ir no meu ritmo. As liras não me chamaram tanta atenção para eu amar ou
gostar, mas pelo menos consegui compreender sobre o arcadismo e isso já é
muito. Eu ainda espero que os próximos livros sejam mais divertidos para ler ou
ao menos me interessar pela história.
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