Marília de Dirceu | #DESAFIOLITERATURABRASILEIRA

07 dezembro 2021


Para esta segunda postagem do desafio da Literatura Brasileira, eu irei abordar sobre o livro Marília de Dirceu, do autor árcade Tomás António Gonzaga. Para falar a verdade, estava nos meus planos ler um pouco sobre Os Sermões que faz parte da literatura barroca, mas acabei desistindo e pulei para o próximo. E aqui estou eu pronta para dizer a vocês sobre como foi essa experiência de leitura e do que pensei sobre as liras do escritor :)

Então vamos lá? Saber um pouco sobre a obra?

Ficha técnica:
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Sinopse: "Eu tenho um coração maior que o mundo." Versos como este, agrupados sob o título Marília de Dirceu, tornaram Tomás Antônio Gonzaga um dos maiores poetas do Arcadismo brasileiro. Com tendências ao bucolismo, os fingimentos pastoris e as alusões mitológicas, a poesia de Gonzaga é típica do Arcadismo. Nela há, contudo, uma nota pessoal marcada pelo sensualismo e o realismo dos motivos locais, que a situa acima do esgotamento da escola.
A primeira parte das liras de Marília de Dirceu foi publicada em Lisboa em 1792; uma segunda edição, com acréscimos, saiu em 1799, enquanto a terceira parte só apareceu postumamente.O erotismo e o sentimento elegíaco que percorrem alguns dos versos dedicados à amada levaram os pósteros a identificar em Gonzaga um pré-romântico. Gonzaga foi um dos nossos maiores poetas. 

Autora: Tomás Antônio Gonzaga

Editora: Texto integral com comentários

Número de páginas: 136

Gênero: literatura brasileira


Crítica:
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Como eu tinha estudado sobre o quinhentismo e barroco, estava na hora de estudar sobre o arcadismo e escolhi esse e mais outros livros para ler e compreender mais sobre esse momento da literatura. E já digo de antemão que, foi uma ótima decisão fazer isso, pois estou rapidamente conseguindo compreender toda a história por trás das obras e até recomendo a quem está estudando sobre a literatura brasileira embarcar também nessa aventura, porque vale muito a pena.

Voltando ao assunto sobre Marília de Dirceu, é de fato que ela entrega muitas características relacionadas ao arcadismo e por isso é bem fácil associar. Nas várias liras do escritor, eu pude perceber características como o pastoralismo, bucolismo e algumas referências à mitologia grega, trazendo uma idealização de uma vida calma no campo longe de todas as revoltas e problemas do cotidiano urbano. Eu até fiquei surpresa, pois não imaginava que o Tomás iria fazer diversas alusões aos deuses gregos, tinha liras que eu mal entendia por conta das histórias relacionadas a esses mitos.

Para ser sincera, eu comecei o livro antes de ver detalhadamente sobre o assunto em si, e por conta disto tinha algumas ideias erradas de, por exemplo, achar que Marília de Dirceu era uma história ao invés de poemas/liras (sim, eu nem cheguei a ler a sinopse direito e já fui baixando para ler kkk). Mas, isso não chegou a ser um problema.

O que achei interessante é que o escritor Tomás fazia parte da Inconfidência Mineira, uma revolta que ia de contra com os altos impostos, que na época Portugal ao descobrir o ouro na região de Minas Gerais começa a retirar e levar para a Europa. Outro elemento que gostei foi de que o autor demostra elevada devoção a Marília, como a mulher mais linda de todas, na qual tem uma beleza insuperável. E isso me deixou curiosa para saber como a mulher seria e pensei “nossa ele deve estar apaixonado mesmo”.

Concluindo aqui, eu particularmente não gostei da leitura no geral, não foi algo que me conquistou e teve aquele sentimento de ser mais uma leitura obrigatória apesar de ir no meu ritmo. As liras não me chamaram tanta atenção para eu amar ou gostar, mas pelo menos consegui compreender sobre o arcadismo e isso já é muito. Eu ainda espero que os próximos livros sejam mais divertidos para ler ou ao menos me interessar pela história.



Espero que tenham gostado da resenha, o próximo livro do desafio é A Moreninha :)

Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! 💙

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