Tenho
a impressão que venho falando bastante sobre doramas aqui no blog, mas não me
entendam mal, nesses últimos meses entrei na tremenda ressaca literária que
só Amores, trens e outras coisas que saem dos trilhos conseguiu me resgatar
e trazer de volta para o mundo da leitura.
Às
vezes posso soar meio dramática? Mas tudo bem! Minha saga da leitura foi de Fazendo Meu Filme 2, Lupin e quando estava prestes a tentar ler Harry Potter
para ver se conseguia voltar a ter ânimo para ler, eu recordei do meu pequeno
sorteio para as leituras do mês.
E para
quem não sabe ainda, este livro da Jennifeer E. Smith vai virar um filme sendo protagonizado por Dove Cameron e Jordan Fisher!
O que me deixou mais empolgada para começar a ler e aposto que com isso vocês
também ficarão curiosos com a história.
Então,
chega de conversa e vamos saber logo sobre este livro?
A
primeira coisa que achei esquisita quando comecei a minha leitura foi de fato o
nome da protagonista, que se chama Mae. Quando vi a sinopse na capa de trás do
livro, tinha pensando que estava errado, eu achava que era “Mãe” kkkkk. E
depois fiquei um tempo tentando pronunciar diferente na minha cabeça o nome
dela só que estava sempre me atrapalhando...
Seguindo
com esse monólogo de primeiras impressões, eu achei super legal que a história
vai alternando entre os pontos de vistas dos dois personagens, Hugo e
Mae. Eu particularmente gosto quando alguns livros veem assim mas depende
muito, esse por exemplo foi muito bom e pude conhecer os dois lados a história
e não ficar somente estagnada em um só ponto de vista. E vocês pensam assim
também?
No
geral, a obra é bem leve e divertida, mistura um pouco romance com o
crescimento pessoal dos personagens, eu gostaria de ter visto mais o
desenvolvimento deles mas senti que a autora conseguiu equilibrar bem esses
dois gêneros e continuar deixando a história interessante.
A
leitura para mim fluiu bem, e olha que eu estava de ressaca literária então foi
uma maravilha, teve também representatividade mostrando que a Mae tem pais gays
e os preconceitos que ela ouvia dos outros. Acho que foi meu primeiro livro que
li com essa representatividade dos pais, e gostei bastante.
Falando
na Mae ela me inspirou bastante em relação aos sonhos dela com o cinema, há alguns
diálogos entre ela e Hugo, que o mesmo a pergunta se o filme não desse certo o
que ela faria, e bem ela tentaria de novo e de novo até conseguir. A
protagonista trás uma coragem e é muito destemida o que me motivou de certa forma
a ser que nem ela.
Apesar da obra ter um enredo de romance fofo, ele trás algumas coisas para refletir como por exemplo sobre o amor, sonhos e como você enxerga o mundo. Em particular uma pergunta que a Mae faz em suas entrevistas me fez pensar um pouco: “Se tivesse que descrever o amor em uma palavra qual seria?” E agora posso dizer que penso no amor como um cobertor, quentinho e aconchegante! Kkkkkk
“– O amor é... Não sei. Algo maior do que isso. É como o sol.
– Porque você pode se queimar?
– Não – responde Priyanka, cansada, mas seus olhos já assumiram o brilho de quando ela está pensando em Alex. – No sentido de que torna tudo mais vivo e alegre. E esquenta você de dentro para fora.”
E sim,
o romance entre Mae e Hugo é fofo e muito bem desenvolvido apesar deles terem
passado pouco tempo juntos e já começarem a ter tanta conexão e paixão. Às
vezes parecia que a história ia em ritmo acelerado com o relacionamento deles,
parecia tão irrealístico (essa palavra existe?) para mim nas tais situações que estavam presentes mas
tudo pode acontecer em um livro não é mesmo? E parando para pensar agora é
estranho que o Hugo namore alguém com o mesmo nome da ex-namorada dele.
Para
terminar, só com a minha opinião mesmo, eu até agora não consegui gravar esse
nome gigantesco deste livro, mas depois que ele começou a fazer sentido parei
de reclamar para mim mesma. E tem uma referência que consegui pegar!! Para quem
assistiu o filme O campo dos sonhos, o longa é citado na obra quando
estão em Iowa! Olha que maneiro!
Eu só
assisti esse filme por causa da listinha da Fani de Fazendo Meu Filme, se não
fosse isso passaria despercebido kkkk.
“Só
porque as pessoas não amaram seu filme não significa que não seja ótimo. E só
porque elas tiveram uma opinião diferente não significa que você precisa mudar
a sua.”
“É
difícil. Mas sabe a tristeza, a rejeição e a decepção? Isso vai ajudá-la a
crescer como artista. E tudo vai valer a pena quando finalmente acertar.”
“Todo
mundo cresce sonhando com alguma coisa diferente, Hugo. E tudo bem. É o que
torna a vida tão interessante. “
“– O
amor é... Não sei. Algo maior do que isso. É como o sol.
– Porque
você pode se queimar?
– Não –
responde Priyanka, cansada, mas seus olhos já assumiram o brilho de quando ela
está pensando em Alex. – No sentido de que torna tudo mais vivo e alegre. E
esquenta você de dentro para fora.”
“Às
vezes as melhores ideias vêm das fontes mais improváveis.”
“Mas
às vezes você só quer fingir que o mundo é um lugar melhor do que é de verdade.
Que coisas incríveis e maravilhosas podem acontecer. Que o amor triunfa sobre
tudo.”
“Trens
são feitos para se manter em movimento. As pessoas também. Eles deveriam estar
a caminho de algum lugar, cortando a escuridão, em vez de amontoados ali sob
ela.”
“– Eu
gostaria de amar alguma coisa da maneira como você ama fazer filmes.
– Você
quer viajar.
– Eu
quero fugir. Não é a mesma coisa.
–
Parece o mesmo, no fim das contas.”
“Não
desista de lutar só porque está com medo”
“É
como se eu estivesse vivendo num mapa durante a vida toda e só tivesse
percebido agora que o mundo na verdade é um globo.”
“Estou
começando a reparar que muita gente não investe muito em sonhos. As pessoas
pensam neles como se fossem planetas distantes que elas nunca esperam alcançar
de verdade.”
“Você
quase nunca sabe quando está dando adeus a alguém para sempre.”
Espero que tenham gostado da resenha, se já leu o livro ou pretende ler no futuro me conta nos comentários, vejo vocês no próximo post!
Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! 💙
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