Eita que esse mês está
recheado de livros incríveis em lançamento! E como deu trabalho para fazer essa
postagem kkkk tem mais de 30 livros em pré-venda! Incluindo o tão comentado a Hipótese do amor.
Vem comigo!
Depois de sair algumas vezes com Jeremy, ela percebe que sua melhor amiga gosta dele e decide juntá-los. Para mostrar que está feliz com essa escolha, Olive precisa ser convincente: afinal, cientistas exigem provas.
Sem muitas opções, ela resolve inventar um namoro de mentira e, num momento de pânico, beija o primeiro homem que vê pela frente.
O problema é que esse homem é Adam Carlsen, um jovem professor de prestígio – conhecido por levar os alunos às lágrimas. Por isso, Olive fica chocada quando o tirano dos laboratórios concorda em levar adiante a farsa e fingir ser seu namorado.
De repente, seu pequeno experimento parece perigosamente próximo da combustão e aquela pequena possibilidade científica, que era apenas uma hipótese sobre o amor, transforma-se em algo totalmente inesperado.
Depois que quase toda sua família é tragicamente dizimada pela peste, Priscilla Butterworth só pode contar com a mãe e a avó. Mas uma série de infortúnios acaba separando-a também das duas.
Mandada para viver com uma tia malvada, a jovem é forçada a trabalhar sem parar, até que não consegue mais suportar e foge, iniciando uma jornada cheia de reviravoltas. Agora Priscilla terá que usar toda a sua inteligência para sobreviver a diversas enrascadas, sem imaginar que uma delas colocará em seu caminho o amor de sua vida, o barão “louco”.
Ilustrada por Violet Charles e contada na voz inconfundível de Julia Quinn, esta animada comédia ambientada no século XIX certamente vai conquistar os leitores de hoje.
Um ano solitário. Tori Spring não aguenta mais o colégio; na lista de coisas que ela também não suporta estão sua melhor amiga, garotos, filmes, livros, seus pais e basicamente tudo que consegue imaginar. As únicas coisas que a motivam a se levantar da cama são seu blog e seu irmão Charlie, que está se recuperando de um distúrbio alimentar. Quando um site misterioso chamado Solitaire começa a pregar peças em sua escola, Tori não parece muito interessada, mesmo que Michael Holden, o garoto novo esquisito, tente convencê-la a investigar o esquema. Tori está tão presa em sua própria cabeça, tão convencida de que o mundo é horrível, que não consegue perceber os esforços que Michael e um antigo amigo de infância, Lucas, fazem para se aproximar dela.Mas quando as brincadeiras do Solitaire ficam sérias demais e pessoas começam a se machucar, Tori é obrigada a sair de sua zona de conforto para descobrir o que o site tem a ver com ela.
Rádio Silêncio. Espero que alguém esteja ouvindo. Estou enviando esse sinal via rádio num pedido sombrio e desesperado de socorro. As coisas na Universe City não são o que parecem ser. Não posso contar quem sou. Por favor, me chame... por favor me chame apenas de Rádio. Rádio Silêncio. Afinal, sou só uma voz numa rádio, e pode ser que ninguém esteja ouvindo. E se tudo o que você sonhou para si mesmo estivesse errado? Frances sempre foi uma máquina de estudos com um único objetivo: uma faculdade de elite. Nada irá ficar em seu caminho: nem amigos, nem um grande segredo e nem mesmo a pessoa que ela é de verdade. Mas quando Frances encontra Aled, o garoto tímido e inteligente por trás de seu podcast favorito, ela descobre uma nova liberdade. Ele destranca a porta para a real Frances e pela primeira vez a garota tem a experiência de uma amizade verdadeira em que ela pode ser ela mesma. E então confiança entre os dois é quebrada. Presa entre quem ela era e quem deseja ser, os sonhos de Frances parecem estar sendo destruídos aos poucos. Sufocando com a culpa, ela sabe que tem que confrontar seu passado... Ela sabe que precisa confessar por que Carys desapareceu... Frances descobre que precisa ser ela mesma para encontrar a felicidade. E precisará de cada gota de coragem que tem.
Sem Amor. Georgia nunca se apaixonou, nunca beijou ninguém, nunca nem teve um crush. Mas, como uma eterna romântica obcecada por fanfics, ela tem certeza de que vai encontrar sua pessoa um dia. É isso que uma sociedade obcecada por paixão e sexo lhe ensinou. Quando começa a universidade com seus melhores amigos, Pip e Jason, em uma cidade diferente e bem longe de casa, Georgia está pronta para encontrar um grande amor. Com a ajuda de Rooney – sua colega de quarto extrovertida que vive tendo relações casuais e parece não ter problema nenhum com isso – e uma vaga para atuar no grupo de teatro, seu sonho adolescente nunca pareceu tão próximo. O problema é que, quando seu plano romântico causa uma enorme rixa entre seus amigos, Georgia acaba em uma comédia de erros digna de Shakespeare e começa a questionar como o amor pode parecer tão fácil para outras pessoas, mas tão impossível para ela. É aí que um novo amigo lhe apresenta alguns termos e conceitos – assexualidade, arromanticidade – dos quais ela nunca ouviu falar, mas que parecem representá-la como Georgia jamais imaginou. De repente, ela se sente mais insegura do que nunca sobre seus sentimentos. Será que está mesmo destinada a permanecer sem amor? Ou será que só estava procurando a coisa errada esse tempo todo? Quanto mais ela vai ter que esperar pelo seu felizes para sempre?
Era uma vez um segundo filho de um renomado nobre, que sempre foi atormentado com as limitações de ser um filho "extra" em meio à nobreza. Mas, quando seu pai é condenado por traição à Coroa, Griffith Stanwick precisa fugir para os cantos mais perigosos e sombrios de Londres, na Inglaterra, levando consigo as lembranças da dama que perdeu para sempre.
À medida que o interesse do duque aumenta, Kathryn descobre que Griff se tornou um homem digno de respeito… e de medo. Agora ela precisa decidir qual será o seu final feliz: a herança dos seus sonhos ou o renegado do seu coração.
- A ÚLTIMA LIVRARIA DE LONDRES: UM ROMANCE SOBRE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Só que o clima sombrio que encontra não tem nada do charme cosmopolita que tanto havia idealizado. Nos meses que se seguem, as forças de Hitler começam a varrer a Europa e o ataque alemão à cidade se torna cada vez mais iminente.
Nesse cenário, a população londrina fica assolada pelo medo. As crianças são evacuadas e tem início o racionamento de comida. O único emprego que Grace consegue é na Primrose Hill, uma livraria excêntrica situada no coração da cidade.
A princípio, sobrecarregada com a organização da loja, ela não tem tempo para ler os livros que vende. Afinal, nunca foi uma grande leitora. Mas quando ganha um exemplar de presente de uma pessoa especial, o que começa como uma obrigação se torna uma paixão que a atrai para o incrível mundo da literatura.
Em meio aos blecautes e bombardeios da Blitz, Grace continua administrando a loja, e vê que o poder das palavras e de contar histórias une sua comunidade de maneiras que ela nunca imaginou – uma força que triunfa até mesmo nas noites mais tenebrosas da guerra.
- A MALDIÇÃO DAS FLORES: O DESTINO DE SETE GERAÇÕES DE MULHERES TRAÇADO PELOS FIOS DA RENDA
Um véu de renda chega às mãos da jovem e rebelde Alice, no Rio de Janeiro, trazendo uma história de violência ocorrida cem anos antes no interior de Pernambuco, no vale do rio Pajeú, envolvendo suas antepassadas. Tudo começa na casa das Flores, ancestrais de Alice, que segundo a crendice do povo carregam uma sombria maldição: todos os homens que cruzam o seu caminho morrem prematuramente.
"Sempre foi um ato de rebeldia, mesmo que invisível.
Sabíamos que havia um risco no que fazíamos, e talvez fosse justamente o perigo de sermos descobertas, mesmo que pequeno a princípio, mesmo que pouco evidente aos olhos de todos, entrelaçado nos fios dos desenhos da renda que tão discretamente exibíamos em nossos lenços e véus, que fez crescer em nós a ousadia para nos arriscarmos mais e mais.
Não éramos todas parentes, mas estávamos unidas pela arte de combinar linha e lacê e transformá-las em padrões únicos. Aqui, neste pedaço de terra onde pequenos detalhes importam mais do que grandes acontecimentos, onde o chão de barro é tão marcado quanto o rosto de minha Tia Firmina – ambos esculpidos pelo tempo e pelas mágoas –, onde o destino das mulheres é reto e seco, tal qual um avesso imperfeito da única trama guiada exclusivamente pela nossa vontade: a renda."
Quatro viscondes, e o que eles têm em comum? Um passado sombrio e cheio de feridas que precisam ser curadas. Apresentando diferentes histórias em que amor, ódio e redenção estão entalhados na vida dos personagens, Elizabeth Hoyt explora a sensualidade em uma época em que se condenava a luxúria e o prazer.
O gosto da tentação (378 páginas)
Lady Emeline Gordon é um exemplo de sofisticação em Londres, por isso é perfeita para ser dama de companhia da irmã mais nova de Samuel Hartley, um bem-sucedido homem de negócios de Boston e ex-soldado das colônias. Mas, apesar de bem-afortunado, Samuel mantém os modos selvagens das colônias onde foi criado. Além disso, é assombrado por uma tragédia: um massacre no qual centenas de seus companheiros morreram, inclusive o irmão de Emeline. Por isso Samuel está em Londres: para obter respostas, não para se apaixonar. Mas isso não significa que seja fácil para ele controlar seu coração. Quando Emeline descobre que Samuel está tentando desvendar o mistério por trás da morte de seu irmão, fica cada vez mais difícil resistir ao que sente por ele.
O sabor do pecado (364 páginas)
Jasper Renshaw precisa se casar com uma dama e gerar um herdeiro para o título de visconde de Vale e, então, voltar para a vida de libertinagem que sempre levou e que o ajuda a não pensar no passado. Mas encontrar amantes é mais fácil que a mulher ideal, e, depois de ser abandonado pela segunda noiva em seis meses, ele recebe uma proposta irrecusável: Melisande Fleming se oferece para ser a futura viscondessa de Vale. Aos 28 anos e ainda morando com o irmão, Melisande busca a independência de um casamento. Mas ela guarda um segredo: ela ama o visconde e está disposta a viver um casamento sem amor só para ficar ao lado dele.
As garras do desejo (336 páginas)
A vida de Sir Alistair Munroe era estudar, catalogar e publicar livros sobre a fauna e a flora. Porém, depois de passar por traumas físicos e emocionais durante uma guerra na América, ele resolve se isolar em seu castelo na Escócia. No entanto, quando uma bela e misteriosa mulher bate à sua porta, os sentimentos que tanto reprimia vêm à tona. Famosa pela beleza, Helen Fitzwilliam viveu os últimos anos desfrutando do luxo da alta sociedade. Disposta a fugir dos erros do passado, aceita trabalhar em um castelo como governanta em troca de abrigo. Helen está determinada a recomeçar sua vida e não vai deixar que nada a afaste de seu propósito. Alistair logo descobre que Helen é muito mais que uma mulher bonita. Mas, quando começa a acreditar no amor verdadeiro, o passado secreto de Helen ameaça separá-los.
O fogo da perdição (336 páginas)
Reynaud St. Aubyn passou sete anos em um cativeiro. Após conquistar sua tão sonhada liberdade, ele vai atrás de seu título de direito. Mas o que todos veem é um homem maltrapilho e delirante, bem diferente do cavalheiro que o visconde costumava ser. Beatrice Corning, sobrinha do atual conde de Blanchard, é uma dama inglesa. Mas ela tem um segredo: nenhum homem mexe tanto com ela quanto o jovem dos quadros da casa de seu tio. Então, de repente, aquele homem está ali, seduzindo-a. Apenas Beatrice consegue enxergar o nobre rapaz sob aquela armadura selvagem. Reynaud sente-se atraído pela adorável dama, mas não sabe se pode confiar nela. Afinal, ela é a protegida do homem que tomou seu título e sua herança. Será o amor de Beatrice capaz de domar um homem disposto a fazer de tudo para reconquistar o que é seu por direito?
“Com atmosfera densa e uma prosa perspicaz e contundente, Para o Lobo é uma jornada gloriosa pelas profundezas de florestas obscuras.” ― Erin Craig
Aviso de conteúdo sensível: este livro contém cenas de magia com descrições de automutilação.
Pertencente a uma tradicional família de Chicago, Meredith Bancroft aprendeu algo desde cedo: para chegar aonde quisesse, teria de viver sob as regras do pai. Como futura herdeira do império Bancroft, não havia escolha senão usar as roupas que o pai mandasse, frequentar os colégios que ele aprovasse e namorar com quem ele escolhesse.
Matthew Farrell é um homem inteligente, bonito, charmoso e acostumado a ser cobiçado por sua aparência. De origem muito humilde, ele planejava construir o próprio império para que, assim, pudesse oferecer à sua família todo o conforto que ela nunca teve.
Meredith jamais teria conhecido Matthew se não fosse por uma ironia do destino. Juntos, sentiam-se capazes de conquistar o mundo. Tudo parecia perfeito até que o pai de Meredith decide não medir esforços para separá-los e destruir qualquer sentimento que pudesse existir entre os dois.
Onze anos depois, Matthew é um homem poderoso e implacável, e está de volta a Chicago a trabalho. Até que ele e Meredith se reencontram num evento. Quando seus olhares se cruzam, só há um caminho para recuperar tanto tempo perdido: a sinceridade do verdadeiro amor. Mas será que eles serão capazes de arriscar tudo por uma paixão que os destroçou no passado?
Em busca do paraíso é a história envolvente e emocionante de dois jovens apaixonados. Neste romance contemporâneo, a autora best-seller do New York Times Judith McNaught mostra que às vezes abrimos mão da felicidade pelo medo de encarar algumas situações, e por não enxergar as coisas que estão bem debaixo do nosso nariz.
Ana está à beira de um ataque de nervos. Sem rumo profissional e em plena crise profissional, a jovem enxerga o sonho de escritora ir pelo ralo mais rápido do que suas chances de encontrar o amor. É como se a sua vida profissional e afetiva estivessem competindo para ver qual vai dar errado mais rápido. Afinal, stalkear Bárbara, a crush dos tempos de colégio, nas redes sociais não conta como um vida amorosa.
Tempos desesperadores requerem medidas desesperadas. E é isso que leva Ana a comprar Você Só Será F*da Quando Se Sentir F*da, o livro do coach-guia-guru Tony Diniz, que promete revolucionar a sua vida, transformar o seu mindset, e te fazer emanar ondas da felicidade, sejá lá o que isso queira dizer. Eu sei, parece o fundo do poço.
Mas nada é tão ruim que não possa piorar. Com o exemplar em mãos, Ana dá de cara com Bárbara, ela mesma, a crush perfeita e bem-sucedida. Em um golpe humilhante do destino, Bárbara revela que está organizando o retiro do coach no Jalapão, e resolve convidá-la para o evento.
Sem mais nada a perder além do resto do seu dinheiro e da sua dignidade, a jovem resolve embarcar em uma viagem na tentativa de se sentir f*da e, quem sabe, conquistar o amor da sua vida. Afinal de contas, o que pode dar errado? Será que as humilhadas finalmente serão exaltadas?
É conhecida a história conturbada do casamento entre Lev Tolstói e Sófia Tolstaia. Ambos mantiveram diários, mas a voz de Sófia, no entanto, só veio à tona nas últimas décadas, por meio de duas novelas que escreveu – De quem é a culpa? (publicada em 1994) e Canção sem palavras (2010). As duas obras têm sua primeira tradução no Brasil, feita por Irineu Franco Perpetuo, em Tolstói & Tolstaia. O volume compreende também uma das mais perturbadoras obras de Tolstói, Sonata Kreutzer, além de um texto que o autor escreveu para esclarecer o conteúdo da novela.
Em De quem é a culpa?, Sófia Tolstaia estabelece um diálogo direto com Sonata Kreutzer, discutindo temas presentes na novela do marido: a natureza do amor, a paixão, o ciúme e as complicações da vida em família. Por sua vez, Canção sem palavras acrescenta a esses temas o poder da música sobre o temperamento humano.
Na novela de Tolstói, Pózdnychev conhece o narrador durante uma viagem de trem. Não demora para que ele informe ter matado a esposa. A seguir, passa a expor suas convicções sobre o amor e o casamento.
Neste livro, o celebrado autor russo Liev Tolstói nos apresenta a história de Ana Karenina, uma mulher que se sente profundamente infeliz e frustrada no casamento. Ela enfrenta o julgamento cruel da alta sociedade ao assumir sua paixão por outro homem, um belo e jovem oficial, que lhe inspira uma paixão arrebatadora. As escolhas de Ana Karenina acabam por afastá-la de seu filho, o que, somado ao posterior desinteresse do amante, a coloca em uma situação sem saída, levando-a ao limite de seu próprio sustento emocional.
Tolstói anuncia neste romance uma história de amor que desafia os costumes de sua época. Somos conduzidos, a partir das descrições ácidas que o tornaram um escritor mundialmente conhecido, por conflitos morais temperados com a ruína psicológica de Ana Karenina, o marido, Karenin, e o amante, conde Vronski.
Publicada pela Editora José Olympio originalmente em 1943, esta tradução de Ana Karenina, realizada por Lúcio Cardoso, foi a primeira edição integral desta obra-prima no Brasil. Quase oitenta anos depois do lançamento, a Casa retoma esta festejada tradução para oferecer a leitoras e leitores brasileiros este texto singular, no qual vemos a rara aptidão de Lúcio Cardoso com a linguagem, sem deixar de lado o lirismo e o rigor técnico..
Esta edição, traduzida pelo aclamado escritor Lúcio Cardoso, conta com posfácio, preparação e cronologia de Ésio Macedo Ribeiro.
Yacub passa os dias na companhia de Butrus no vilarejo da Síria onde vivem. Os dois são inseparáveis e se deixam encostar casualmente enquanto colhem folhas de uva ou fumam no gramado, mas uma agonia crescente toma conta de Yacub quando essa proximidade é ameaçada. Butrus recebera um convite do tio para emigrar para o Brasil e aproveitar as muitas oportunidades de um futuro próspero no país. A perspectiva do distanciamento não é forte o suficiente para que os dois verbalizem seus sentimentos, mas permite que finalmente se toquem. O ato consumado, no entanto, é seguido de uma tragédia. O que para os médicos é cólera, para Yacub é a ação do lendário jinni que habita o poço de uma casa abandonada, que estava aberto quando os jovens cederam aos seus desejos.
Esse é o ponto de virada da narrativa, que passa então a ter como cenário a vibrante São Paulo do início da década de 1930, uma cidade em transformação, ponto de atração de pessoas de diferentes partes do mundo. Em um ambiente marcado pela vontade de se estabelecer e pela infinidade de possíveis futuros, o passado cisma em se fazer presente para o imigrante, que começa a ter sonhos cada vez mais vívidos tendo o jinni como figura persecutória.
Em seu romance de estreia, Diogo Bercito narra com delicadeza e admirável domínio da escrita uma história na qual o que não está dito salta aos olhos a cada página. Vou sumir quando a vela se apagar trata de afetos, com um protagonista que tem no diálogo constante com o jinni a expressão de seus medos e o impulso da fuga de si. Uma trama atemporal, sobre as dificuldades de lidar com os desejos e a capacidade de tomar para si o próprio destino.
- NOME
Há algo no semblante dos pais que o menino Jan ainda não consegue discernir, mas que sente vividamente. Algo que lhe diz que a vinda dos avós não é motivo de alegria, mesmo com os jantares deliciosos que a avó vai preparar para toda a família e mesmo com os aguardados e inesquecíveis passeios na volta da escola, junto com o avô, quando eles conversam sobre as ruas, sobre a família, sobre a vida e sobre as árvores.
A mudança vai alterar toda a vida cotidiana da família, e Jan vai percebendo outros sinais a princípio indecifráveis, mas que, aos poucos, se farão entender: a sua fome voraz de menino de dez anos que se transforma em falta de apetite, o perfume característico e adocicado da avó que se torna um cheiro azedo e os olhos de todos que, de repente, parecem de vidro e sem vida.
Na casa, agora, as palavras e os silêncios ganham novas nuances.
Enquanto os adultos fazem o possível para que tudo corra como de costume, Jan observa os detalhes ao seu redor e os reúne para entender o que está acontecendo. As conversas entre avô e neto, com perguntas sem respostas e respostas sem perguntas, constroem um mosaico de cenas por onde avança a relação dos dois, cujo fio condutor será a história de um salgueiro-chorão.
A memória da árvore é um romance que consegue, ao mesmo tempo, nos colocar no lugar de uma criança e dos adultos à sua volta, todos confrontados com acontecimentos inesperados, e que fala da transmissão de memórias, de como elas se formam e de como podem se perder.
“Não há livros morais nem imorais. Os livros são apenas bem ou mal escritos”, do prefácio de Oscar Wilde.
Publicado em 1890 na lendária revista Lippincott’s Monthly Magazine, O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, já nasceu escandaloso. O editor inclusive submeteu o original a cortes por considerar algumas passagens “indecentes”. O cultuado escritor irlandês revisou essa versão, excluindo alguns trechos, e acrescentou a ela um prefácio e sete capítulos. Com isso, buscou realçar alguns temas – como a tensão entre classes sociais na era vitoriana – e disfarçar outros – como as insinuações homoeróticas “libertinas”. A história foi lançada em livro em 1891. Mesmo após Wilde fazer alterações, buscando um tom mais comedido, ele e a obra foram tachados de “imorais”.
Nestas páginas, o artista Basil Hallward, o jovem e belo Dorian Gray e o lorde Henry Wotton, seu mentor, conduzem leitoras e leitores pelos prazeres do corpo e do espírito, propondo reflexões sobre os limites do hedonismo. As cenas e os diálogos revelam o próprio gênio de Oscar Wilde – por vezes paradoxal –, que não se furtou a imprimir nos personagens seus predicados pessoais.
Com intuito de pensar os afetos contemporâneos a partir deste clássico, a Editora Civilização Brasileira traz, nesta edição especial, textos inéditos de Fabio Akcelrud Durão, professor de teoria literária da Unicamp, e João Silvério Trevisan, escritor premiado e ativista LGBTQIA+. Além disso, foi mantida a apresentação do escritor Carlos Heitor Cony, presente na edição anterior.
“Tenho inveja de todas as coisas cuja beleza não pereça. Tenho inveja deste meu retrato que você pintou. Por que lhe é dado conservar o que hei de perder? Cada momento que passa tira-me alguma coisa e dá alguma coisa a ele. Oh, se fosse o contrário! Se o retrato pudesse mudar e eu ficar sempre tal qual sou agora! Por que o pintou? Ele zombará de mim um dia, zombará cruelmente.”- O retrato de Dorian Gray
UM MEMORÁVEL é alguém que merece ser lembrado, ou guardado na memória, pelo que fez. Não é necessariamente um herói, já que a vida e os seres humanos são bem mais complexos do que podemos perceber tanto no dia a dia quanto nos grandes acontecimentos, mas alguém que pode ter vários rostos. Todos eles, de algum modo marcantes. E convém que não deixemos de encará-los. “Ninguém é apenas uma foto fixa”, diz Lídia Jorge, a mais consagrada autora da literatura portuguesa contemporânea.
E é justamente a partir da fotografia de um grupo de homens e duas mulheres, tirada num restaurante, em agosto de 1975, que a protagonista deste romance inicia uma viagem de volta ao passado para entender de que país veio, de que povo faz parte e que histórias pessoais a fizeram nascer e a constituem para sempre.
Ela, uma repórter portuguesa residente em Washington, é convidada a voltar à sua terra natal para fazer um documentário sobre a Revolução de 25 de abril de 1974, também conhecida como a Revolução dos Cravos. Regressa a Portugal e passa a entrevistar integrantes do movimento revolucionário e testemunhas dos acontecimentos, revisitando os mitos da revolução. Ao fazer isso, surpreende-se com o efeito da passagem do tempo não só sobre esses homens e mulheres e sobre a sociedade, mas também sobre a sua própria memória, sobre seus anos de infância e início de juventude – já muito depois de a revolução se tornar passado – e sobre a relação que tem com os pais, um jornalista português que antecipava o futuro em suas crônicas e uma atriz belga.
Sobreviventes de um tempo já inalcançável, as personagens de Os memoráveis tentam recriar o que foi a ilusão revolucionária e a desilusão dos anos seguintes – ou, simplesmente, a ilusão e a desilusão da própria vida – e o árduo caminho para a democracia, quando se tem de lidar com a banalidade do cotidiano.
Em Os memoráveis, Lídia Jorge procura surpreender aquele espaço indefinido que existe entre o relato das verdades históricas, às vezes difíceis de enfrentar, e a vida em si, uma construção da imaginação e da vontade de cada um de nós e o resultado final é a literatura em sua melhor expressão: nos revelando a nós mesmos.
Ao fugir da sua temática habitual do nordeste, José Lins do Rego acompanha a história de três famílias que moram em Cabo Frio, no Rio de Janeiro: a família Cabo Candinho, de pescadores pobres; a família da dona Mocinha, de classe média; e, por fim, a família Mafra, que são ricos e compram a Casa Azul, ambientação que permeia sempre a trama imersiva do autor. De classes sociais diferentes, a única coisa que as pessoas presentes na narrativa tem em comum é o fato de que elas moram nas margens do rio Araruama, e que suas vidas são regadas por tragédias.
Abordando os costumes de cada uma das famílias, Água-mãe tem um contexto social importante e essencial para entender os personagens, como nas outras obras de Zé Lins. Dessa vez, ele explora assuntos como desigualdade social e os valores conservadores da sociedade, ao mesmo traçando um paralelo entre essas pessoas e como suas vidas estão interligadas pelos sentimentos humanos mais viscerais e devastadores. O interior do Rio de Janeiro como pano de fundo é extremamente importante para a narrativa em si, claro, mas são essas figuras que se destacam, principalmente as mães da história.
Em “A duquesa louca”, Hugh La Coeur sofre um acidente na estrada e procura refúgio na sinistra mansão da Duquesa Louca – o que seria muito incômodo se não fosse a companhia de Charlotte, uma das empregadas da Duquesa. Hugh sabe que a moça esconde segredos terríveis, no entanto sua companhia na cama por noites a fio valem o perigo.
FINALISTA DO GOODREADS CHOICE AWARDS
Inspirado na fascinante história real de uma jovem que, em plena Segunda Guerra Mundial, ajudou centenas de crianças judias a fugir dos nazistas graças ao seu talento para a falsificação de documentos
“Uma história de partir o coração sobre sobrevivência e heroísmo.” – PEOPLE
“Uma história poderosa de sobrevivência e resiliência. Não consegui parar de ler.” – HEATHER MORRIS, autora do best-seller “O tatuador de Auschwitz”
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