Resenha | O pintor de memórias

27 julho 2022


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Em Maio eu iniciei a leitura de O pintor de memórias e só consegui finalizar neste final de semana de Julho! Vocês acreditam? Mas, é que as leituras da faculdade simplesmente me barraram, então tudo bem.

Neste post vamos conhecer um pouco sobre essa obra de Gwendolyn Womack e farei alguns comentários críticos. 

Eu comprei esse livro quando estava em promoção na Amazon por R$10,00! Quando li a sinopse, gostei de cara e resolvi embarcar nesta aventura. Confesso que nunca tinha ouvido falar dessa obra mas é melhor assim!

Agora, chega de conversa e vamos saber um pouco sobre O pintor de memórias?




Ficha técnica:
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Sinopse: Um amor que atravessa o tempo. Uma equipe de cientistas prestes a fazer uma grande descoberta sobre a construção da memória. E um medicamento milagroso capaz de revelar um mistério antigo. Em O pintor de memórias, Bryan Pierce é um renomado pintor cujos trabalhos deslumbram o mundo. Mas há um segredo para seu sucesso: cada tela é inspirada em um sonho excepcionalmente vívido. Sempre que acorda, ele adquire novas e extraordinárias habilidades, como a capacidade de falar línguas obscuras ou um gênio inexplicável para o xadrez. A vida inteira Bryan se perguntou se seus sonhos eram apenas isso ou se seriam memórias, se ele estaria experimentando a vida de outras pessoas.Linz Jacobs é uma neurogeneticista brilhante, dedicada a decifrar os genes que ajudam o cérebro a criar memórias. Ao visitar uma exposição na galeria de uns amigos, ela se depara com a imagem de um pesadelo recorrente de sua infância e adolescência... em um dos quadros de Bryan. Linz localiza o artista, e o encontro dos dois desencadeia o sonho mais intenso do pintor: a visão de uma equipe de cientistas que, na iminência de descobrir uma cura para o Alzheimer, morre em uma explosão no laboratório.Bryan fica obcecado pelas circunstâncias estranhas que cercam a morte dos cientistas, e seus sonhos aos poucos revelam o que aconteceu no laboratório, assim como um mistério mais profundo que o leva ao Egito antigo. Juntos, Bryan e Linz começam a perceber um padrão em seus sonhos. E que há um inimigo mortal observando cada movimento deles que não vai parar enquanto não atingir seu objetivo. 

Autora: Gewndolyn Womack

Editora: Record

Ano: 2015

Número de páginas: 376

Gênero: romance, ficção, científica

Estrutura do livro: dividido em 48 capítulos


Crítica:
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Eu comecei a ler esse livro porque tinha visto na sinopse que sua história abordava sobre vidas passadas e reencarnação. E como eu já gosto desse assunto achei que seria interessante ler. Não me recordo de ter lido antes, alguma obra que trouxesse essa questão de destino e amores de outras vidas, então fiquei bem animada e curiosa.

O pintor de memórias, entrega em sua trama muitos fatos históricos reais, e que me surpreenderam a medida em que avançava na leitura. Eu particularmente gostei e achei incrível que a autora utiliza esses aspectos históricos verídicos em seus personagens, para as narrativas ligadas as vidas passadas. Enquanto eu lia, resolvi fazer uma pesquisa de dois personagens e eles realmente existiram e pude conhecer um pouco dessas pessoas que tiveram certa importância na história (real).



Além disso, a escritora traz também abordagens relacionadas a conhecimentos científicos, mas especifico para a área da pesquisa e que me deixou levemente intrigada. Apesar de que ela entrega também o outro lado da moeda com o lado espiritual dos personagens, com meditações e crenças. Tem esse certo contraste. Mas em especial, eu gostei de observar a parte da indústria farmacêutica e a busca da cura para o Alzheimer.

Entretanto, como nem tudo é mar de flores teve alguns pontos que não foram tão bons assim a meu ver. Primeiro que o livro tem um foco no romance mas eu não sei o que aconteceu, mas achei um tanto forçado. Eu não conseguia ver o romance daquele casal que passaram por várias vidas para se encontrar, pensava que seria demonstrado de uma forma mais intensa. Acho que isso leva mais pelo fato da escritora ter desenvolvido o relacionamento deles de forma muito rápida.

Mas isso claro é apenas uma opinião particular minha, o ponto negativo mesmo é que o enredo em si é confuso demais. A proposta é boa? Sim. Poderia ser um livro muito melhor? Com certeza. Porém não foi isso que aconteceu, a confusão se iniciou pela narrativa dos personagens da vida atual e das vidas passadas mesclados em um só na história! Ás vezes eu ficava confusa em saber quem era quem, e sim tive que fazer um MAPA ligando o nome os personagens e a sua relação de cada um, pois eram tantos que eram a mesma pessoa.

 

Exemplo:
Juliana foi ex namorada de Leonardo
Eles morrem
Na próxima vida:
Vanessa (que era Juliana) vira mãe de Marcos (que era Leonardo)

 
Deu para entender? Kkkkkk *são apenas nomes que criei agora, nada de spoiler Mas a questão que eram várias vidas passadas, imagina só! Teve um momento da minha leitura que perdi meu mapinha dos personagens e fiquei totalmente perdida na história. Mas tirando essa confusão toda, a ideia de trazer essa narrativa do passado e do presente foi bem interessante e amei no inicio, ficava só lembrando daquela novela da Globo!

E já que estamos falando de vários personagens e toda essa confusão, uma coisa que me incomodou foi o protagonista Bryan, que parecia irreal demais. Como é possível ter tantas vidas assim? No início da trama, tudo bem que aparecia algumas narrativas das vidas passadas dele, mas depois mostrava sempre ele desmaiando e relembrando mais uma e mais uma, parecia que não tinha fim! O que infelizmente, se tornou esquisito e maçante. Por conta disso na metade da obra eu já estava de saco cheio para as narrativas das histórias antigas deles.

Ademais, os elementos ligados a vida no Egito, deuses e pirâmides para mim ficou difícil de entender. Eu li, mas não compreendi o que aquilo estava relacionado com a história, foi um pouco decepcionante. Mas não tanto quanto o final aberto e sem justificativa plausível para o vilão!

O plot twist incrível no final do livro me deixou com muitas expectativas e me surpreendeu e a única coisa que esperava do vilão era um final marcante entretanto isso não aconteceu. A história fica envolta de todo esse elemento mas simplesmente jogou fora no final, fiquei um pouco triste mas fazer o quê.

No geral, é um livro bom, tem seus prós e contras, não é perfeito mas também não é ruim demais. Foi muito legal ler ele durante esses meses mas fiquei realmente decepcionada com o término da história, eu estava com tantas expectativas e teve um desfecho tão aberto :/. Eu recomendo mais se você gosta dessa temática de vida passada e ciência, mas se espera por um romance... 

As mensagens que tirei deste livro foram: o amor ultrapassa todas as dificuldades, as crenças e a ciência tem seus valores e nenhum é melhor que o outro, a meditação e autoconhecimento são necessários, e a importância do perdão.

 

Frases:
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“A verdade era que escrever para ele era como respirar, não poderia conter as palavras nem se quisesse. Mesmo naquele momento, podia sentir um poema aflorando em meio aos seus pensamentos sombrios.”
 
“Sentiria falta da vida, mas estava feliz em deixar para trás seus escritos. Eram as páginas que continham seu coração.”
 
“A vida sempre devolve o que tira de nós.”




E termino por aqui! Espero que tenham gostado da resenha, se já leu O pintor de mémorias ou pretende ler no futuro me conta nos comentários! Ainda não encontrei ninguém que tenha lido ele.... Enfim vejo vocês no próximo post!  

Para ver as próximas postagens do blog é só acessar a agenda. Beijos e até a próxima! 💙

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